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Um dia no Copacabana Palace e outro no busão, diz Sandro Pedroso, agora vendedor de sanduíche

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Entre 2009 e 2013, a vida do ator Sandro Pedroso, 40, foi sob os holofotes. Havia sempre um paparazzo (às vezes, mais de um) próximo aos lugares que costumava frequentar. Neste período ele namorava Susana Vieira, 81, o verdadeiro alvo de tanto interesse da imprensa e do público por notícias sobre sua rotina.

O namoro acabou e sua vida mudou. O artista paranaense, que relembra ter sido “capa de todas as revistas por seis meses”, agora ganha (ou tenta ganhar) a vida vendendo sanduíches numa pequena lanchonete em Anápolis (GO). E, para tristeza dele, o negócio não começou como imaginava.

Logo na estreia, nenhum cliente compareceu. Mas com o passar dos dias, o movimento foi melhorando. “Nossa profissão de ator é instável e é preciso outra fonte de renda. Quem não gosta de sanduíche? Na inauguração me frustrei e só tomei prejuízo”, afirma Pedroso ao F5.

A frustração virou post no Instagram pessoal de Sandro. Segundo ele, publicar uma derrota como essa na rede social não foi uma jogada de marketing, mas acabou ajudando para que no dia seguinte a clientela comparecesse. A estrutura ainda está se firmando e Pedroso precisa, aos poucos, consolidar um cardápio. “Tudo é muito embrionário ainda”, diz.

“O importante é fazer um trabalho digno”, pontua o empreendedor e ator, cuja estreia na TV se deu em “Fina Estampa” (Globo-2011). Ele também esteve no elenco de “Pecado Mortal” (Record, 2013) e “Gênesis” (Record, 2021), além do reality A Fazenda 10, em 2018.

O início desafiador não desanima Pedroso, que sonha grande. “Vou expandir meu negócio para franquias no Brasil e no mundo”, acredita ele, lembrando que muitos empreendedores começaram tarde suas trajetórias.

Até isso acontecer, espera ter mais chances na TV. “A vida é cheia de altos e baixos. Quando eu estava nas capas das revistas, havia um jogo de interesse, ser famoso agrega”, comenta. “Num dia estava no Copacabana Palace, amado por todos e, no outro, num busão na rodoviária. Tem que ter cabeça boa, tenho amigos que surtaram”, diz, sobre as mudanças que aconteceram em sua carreira.

Pedroso diz ter vivido na pele a “falsidade do meio artístico” e conta que não tem quase nenhum amigo nessa área. “Uma hora te convidam para eventos e depois nem olham mais na sua cara. A maioria me virou as costas.”

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