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Bolsas da Ásia e Pacífico fecham mistas, com ganhos em Xangai e perdas em Tóquio

Por Sergio Caldas*

São Paulo, 28/03/2024 – As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quinta-feira, com as chinesas beneficiadas por uma melhora do sentimento e a de Tóquio pressionadas por ações negociadas ex-dividendo. Já a australiana garantiu nova máxima histórica, antes do feriado de Páscoa.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,59%, a 3.010,66 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,72%, a 1.732,61 pontos, à medida que investidores ficaram mais animados após o presidente chinês, Xi Jinping, defender laços comerciais mais estreitos com os EUA, durante reunião ontem com os principais líderes empresariais americanos em Pequim, e assegurar que a segunda maior economia do mundo ainda não atingiu o pico.

Em nota a clientes, o Citi elevou sua previsão para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) da China este ano, de 4,6% a 5%, ao avaliar que o gigante asiático teve sólido desempenho no início de 2024, apesar da contínua fraqueza no setor imobiliário e de ter sido parcialmente favorecido pelo efeito do ano bissexto.

O Hang Seng também ficou no azul hoje, com alta de 0,91% em Hong Kong, a 16.541,42 pontos, ajudado por ações de tecnologia.

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Por outro lado, o japonês Nikkei caiu 1,46% em Tóquio, a 40.168,07 pontos, em um dia em que várias ações foram negociadas ex-dividendo e em meio a incertezas sobre eventual intervenção do governo do Japão no mercado cambial, após o iene atingir mínimas em quase 34 anos frente ao dólar ontem.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi recuou 0,34% em Seul, a 2.745,82 pontos, e o Taiex cedeu 0,27% em Taiwan, a 20.146,55 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana encerrou o primeiro trimestre com máxima histórica. O S&P/ASX 200 avançou 0,99% em Sydney, ao patamar inédito de 7.896,90 pontos, acumulando ganhos de 4% entre janeiro e março. Os negócios na Austrália só serão retomados na terça-feira (02), após o feriado estendido de Páscoa.

Contato: sergio.caldas@estadao.com

*Com informações da Dow Jones Newswires