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Maraisa entrega segredo para emagrecimento e mudança no visual: ‘Aprendi a gostar de mim’

Maraisa está diferente. A cantora reconhece que as mudanças no rosto (e no corpo) são visíveis, drásticas, impressionantes. E está contente com isso. Tal qual a irmã gêmea Maiara, com quem faz dupla, a sertaneja se submeteu recentemente a uma lipoescultura e realizou implante de silicone nos seios. A mato-grossense de 36 anos também implantou um balão gástrico, em tratamento para perda de peso, e foi à mesa de cirurgia para afinar o nariz. E mais. Depois de alterar por completo a dieta alimentar — e eliminar de seu cardápio frituras, doces e ultra processados —, perdeu as contas de quantos quilos já eliminou. E segue emagrecendo mais…

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— Eu me acostumei a acordar bem cedo para malhar. Virou rotina. De manhã, vou para academia, para a piscina e cuido de mim. Tudo isso junto à minha alimentação. Sempre tento seguir tudo certinho. Quando preciso sair da rotina ou comer algo diferente, eu me sinto meio mal. Parece que o estômago fica pesado, sabe? — diz ela, ao GLOBO.

Em 2021, quando começou a se dedicar aos treinos — e buscou, pela primeira vez, orientação profissional para readequar a própria alimentação —, a artista revelou que havia passado a fazer o desjejum apenas às 14h, com carne, feijão e salada. Ao longo do dia, os ingredientes que compõem a dieta restrita costumam ser frutas, pão integral, queijo branco e café, além de saladas, whey protein e carnes. Ela cortou totalmente o açúcar e abandonou o consumo de álcool.

— Me adaptei mesmo com esse estilo de vida. Nem sei quantos quilos já emagreci. Hoje aprendi a gostar de mim, do meu corpo. E cuido para mantê-lo assim — diz Maraisa.

Maraisa faz questão de não esconder os meios que usou — e continua a utilizar — para alterar o visual. Ela admite, com gosto, que, sim, já se submeteu a alguns procedimentos estéticos. E não tem vergonha nenhuma de listá-los. Pelo contrário.

— Não tenho problema nenhum em assumir os procedimentos que fiz. Se a mulher não está satisfeita com algo em seu corpo e pode melhorá-lo, por que não buscar um profissional para isso? — opina a cantora. — Acho importante ser transparente, para mostrar que somos de verdade. As pessoas precisam parar de se esconder. Somos o que somos, e pronto. A internet só mostra vidas perfeitas, belezas impecáveis… E isso não é verdade. Temos, sim, nossas vontades, e não há por que escondê-las.

Nova turnê

Nesta quinta-feira (28) à noite, parte dos fãs tem a chance de ver de perto o novo visual das cantoras. No show inédito que Maiara e Maraisa apresentarão na Farmasi Arena (antiga Jeunesse Arena), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste carioca — e que seguirá em turnê pelo país, com datas já marcadas no Recife (6 de abril) e em São Paulo (20 de abril) —, as artistas surgirão no centro do palco rodeadas por uma orquestra completa, majoritariamente feminina.

Acompanhadas por violinistas, pianistas e violoncelistas, ambas vestirão com uma roupagem clássica as dezenas de hits que vêm emplacando, há mais ou menos uma década, em rádios e plataformas de áudio — entre eles, “Medo bobo”, “Esqueça-me se for capaz” e “10%”.

Clássico repaginado

Inspirado no DVD “Ao vivo em Portugal”, que as duas gravaram em 2023, em Lisboa, o projeto batizado de “In concert” dá sequência a ideias cultivadas juntamente com Marília Mendonça num passado recente. A artista — que morreu em 2021, em um acidente aéreo — costumava dizer que ela e as colegas, com quem formava o trio As Patroas, haviam substituído o “sertanejo universitário” pelo “sertanejo pós-graduado”.

— Marília usava esta frase para mostrar a evolução deste gênero musical. Bregas ou não, vamos sempre defender a música sertaneja — ressalta Maraisa. — As pessoas ainda olham o sertanejo como a música do interior. Mas esse é o ritmo mais tocado em todo o país. É um gênero que se renova e não para no tempo. Entendemos como uma missão não deixar o nome e o legado de Marília se perderem, porque muito do que estamos realizando hoje sonhamos juntas. A gente precisa mostrar o quão atual e potente é o sertanejo.

A “sonoridade mais moderna” — ou, melhor, “classuda” —, nas palavras da dupla, já havia sido apresentada em formato semelhante, igualmente com orquestra clássica, por Chitãozinho & Xororó, em 2011 (no álbum “Sinfônico 40 anos”). Uma década depois, Maiara e Maraisa se inspiram na obra dos veteranos e vão além. Num universo (ainda) marcadamente masculino, as irmãs (ainda) chamam atenção ao tomar a palavra para tematizar, sem pudores, suas versões de causos de amor.

Em “Narcisista”, uma das canções de sucesso mais recente da dupla, uma mulher esculhamba o marido após descobrir que ele mantinha outros relacionamentos em paralelo ao casamento. “Seu narcisista, seu covarde/ Tô terminando com todas suas partes”, diz o refrão. Em “A culpa é nossa”, outro lançamento fresco, revelações acerca de traições também são lançadas ao vento. “Já que cê não quer sair como o ruim da história, então fala aí/ Que a culpa é nossa/ De cê ter traído, de cê ter mentido, de cê ser um bosta”, dispara a música. É o puro suco da vida real, como elas fazem questão de salientar, rejeitando o rótulo de artistas “militantes”.

— Muitas das letras que escrevo são inspiradas em histórias reais minhas e da minha irmã. Gosto de expor o sentimento feminino e trazer esse outro lado para as canções, sabe? — explica Maraisa. — Não sei se somos combativas. Acho que só somos realistas. Quem não se relacionou com narcisistas? Temos também que naturalizar os surtos da mulheres… Gente, isso é uma questão até hormonal. E está tudo bem! É normal.

Quem entrega o status de relacionamento das duas, na lata, é Maiara. Enquanto ela está solteiríssima — pelo menos por enquanto, até que encontre o par perfeito, como pondera —, Maraisa segue firme e forte no romance com o empresário Fernando Mocó.

— Maraisa está praticamente casada né? E meu cunhado é incrível: sobe no palco para fazer surpresas, mima ela com presentes, e às vezes até a irmã aqui também. Adoro ganhar esses presentes (risos). Fico muito feliz com tudo que ela vem vivendo — emociona-se Maiara. — E eu estou aí, né!? Venho passando por uma transformação, me colocando em primeiro lugar, me amando como sou. Quando for a hora certa, vai chegar alguém que aguente meu ritmo.

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