Minha Casa, Minha Vida para brasileiros de baixa renda que vão financiar imóveis
Minha Casa, Minha Vida para brasileiros de baixa renda que vão financiar imóveis O Programa Minha Casa, Minha Vida terá uma importante alteração que beneficiará diretamente os brasileiros de baixa renda. O governo federal anunciou a isenção das prestações para os beneficiários do Bolsa Família e do BPC (Benefício de Prestação Continuada) que possuem moradias subsidiadas pelo programa.
De acordo com estimativas do governo, mais de 50% das famílias atendidas serão contempladas com essa medida.
A isenção se aplica não apenas aos atuais beneficiários do programa, mas há planos de estendê-la aos novos contratantes que façam parte do Bolsa Família e do BPC.
Para os beneficiários que não estão enquadrados nos mencionados programas, o valor da parcela mensal pode variar de R$ 80 a R$ 330, dependendo da faixa de renda familiar e do tipo de imóvel.
Outra mudança significativa é a possibilidade de quitar os contratos celebrados com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial e do Fundo de Desenvolvimento Social em 60 parcelas, em comparação com as 120 parcelas anteriores.
A nova portaria também estabelece os limites de renda das famílias beneficiárias, sendo de até R$ 2.640. Nos últimos quatro anos, essa faixa de renda foi excluída do programa.
Segundo o Ministério das Cidades, o subsídio oferecido a famílias nessa faixa de renda historicamente varia de 85% a 95%.
O programa habitacional, que foi ampliado sob o nome de Casa Verde e Amarela no governo de Jair Bolsonaro, tem como meta financiar 2 milhões de imóveis em quatro anos, aquecendo o mercado imobiliário nacional.
Famílias com renda mensal de até R$ 8.000 e trabalhadores informais que comprovem renda por meio de extratos bancários e declaração de Imposto de Renda podem participar do programa.
Essa mudança representa um passo significativo na busca por habitação digna para as famílias de baixa renda em todo o país.
O que é o Minha Casa, Minha Vida
É uma operação de financiamento com recursos do FGTS, destinada a famílias residentes em áreas urbanas com renda mensal bruta de até R$ 8 mil.
Quem pode ter
Financiamento de moradia em área urbana
Nesta modalidade, você tem até 35 anos para pagar, com taxas de juros e descontos1 a serem concedidos conforme a faixa de renda, valor2 e localização do imóvel.
Famílias com renda mensal bruta de até R$ 2.000,00:
Você pode adquirir seu imóvel com taxa de juros nominal de até 4,50% a.a. e, para cotistas3 do FGTS, taxa de 4,00% a.a.
Famílias com renda bruta de R$ 2.000,01 até R$ 2.640,00:
A taxa de juros nominal do seu financiamento pode chegar até 4,75% a.a. e, para cotistas3 do FGTS, taxa de 4,25% a.a.
Famílias com renda bruta de R$ 2.640,01 até R$ 3.200,00:
A taxa de juros nominal do seu financiamento pode chegar até 5,25% a.a. e, para cotistas3 do FGTS, taxa de 4,75% a.a.
Famílias com renda bruta de R$ 3.200,01 até R$ 3.800,00:
A taxa de juros nominal do seu financiamento pode chegar até 6% a.a. e, para cotistas3 do FGTS, taxa de 5,50% a.a.
Famílias com renda bruta de R$ 3.800,01 até R$ 4.400,00:
A taxa de juros nominal do seu financiamento pode chegar até 7% a.a. e, para cotistas3 do FGTS, taxa de 6,5% a.a.
Famílias com renda bruta de R$ 4.400,01 até R$ 8.000,00:
Para essas famílias, na aquisição da casa própria, é disponibilizada taxa de juros nominal de 8,16% a.a e, para cotistas3 do FGTS, taxa de 7,66% a.a.
1O desconto pode chegar ao teto máximo de R$ 55.000,00 sendo considerados os fatores sociais, de renda, capacidade de pagamento e especificidades da população de cada região.
2O valor máximo do imóvel para financiamento é de R$ 350.000,00.
3Nos casos de financiamentos destinados a titulares de conta vinculada, com no mínimo 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS, a taxa de juros dos financiamentos será reduzida em 0,5 pontos percentuais.
