Rio de Janeiro

Justiça do RJ solta sobrinha acusada de levar cadáver ao banco

Idoso morto rj
Reprodução

A Justiça do Rio de Janeiro determinou a soltura de Érika Souza, sobrinha de Paulo Roberto Braga, o idoso levado já falecido a um banco para tentativa de saque de um empréstimo. Embora liberada da prisão preventiva, Érika ainda enfrentará acusações por tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver. A decisão foi proferida nesta quinta-feira pela juíza Luciana Mocco, da 2ª Vara Criminal de Bangu.

De acordo com a magistrada, a libertação ocorreu após considerar que Érika é ré primária com residência fixa e não representa risco para a ordem pública ou para o processo judicial em curso. No entanto, a sobrinha deverá cumprir medidas cautelares, como comparecimento mensal ao cartório do juízo e proibição de deixar a comarca sem autorização judicial.

Além das acusações atuais, Érika também é investigada por homicídio culposo, devido à possível omissão de socorro ao tio. Este aspecto do caso ainda está sob investigação da Polícia Civil, que avaliará a possibilidade de indiciamento.

A promotora de Justiça Débora Martins Moreira, responsável pela acusação, alega que Érika demonstrou “total desprezo e desrespeito” pelo tio ao utilizar seu corpo para tentar realizar um saque bancário. A defesa, por sua vez, sustenta a inocência de Érika e argumenta contra a aplicação das acusações, destacando a falta de intenção em seus atos.

Este caso ganhou grande repercussão nacional e internacional, provocando debates sobre a ética e a legalidade de tais atos, bem como sobre a eficácia das medidas de segurança bancária.

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