Casal Nardoni cumpre pena em liberdade discreta 17 anos depois do crime em São Paulo
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá deixam de formar casal e mantêm vidas discretas em regime aberto. Os dois cumpriram penas na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, pela morte de Isabella Nardoni em 2008. A separação ocorreu durante o período de encarceramento, conforme registros judiciais atualizados em 2022.
O crime aconteceu em 29 de março de 2008, no edifício London, na zona norte da capital paulista. Isabella, de 5 anos, morreu após ser asfixiada e jogada do sexto andar. Alexandre, pai da menina, recebeu condenação de 31 anos e 1 mês em 2010, enquanto Anna Carolina, madrasta, foi sentenciada a 26 anos e 8 meses.
- Progressão de Alexandre ocorreu em maio de 2024.
- Anna Carolina avançou para regime aberto em junho de 2023.
- Ambos cumprem exigências como comparecimento periódico à Justiça.
Residência atual de Alexandre
Alexandre Nardoni reside em imóvel pertencente ao pai, Antônio Nardoni, na cidade de São Paulo. Ele registrou microempresa individual na Junta Comercial do Estado de São Paulo.
A atividade da empresa foca em vendas e corretagem de imóveis. Não há registros de participação em eventos públicos ou redes sociais.
Rotina de Anna Carolina
Anna Carolina Jatobá mora em endereço não divulgado próximo ao Vale do Paraíba. Ela segue restrições de deslocamento impostas pelo regime aberto.
O estado civil dela consta como solteira desde 2022 em documentos de execução penal. A convivência com Alexandre limitou-se a visitas monitoradas durante a prisão.
Filhos do casal
Os dois filhos homens do casal nasceram antes do crime de 2008. Eles atingiram a maioridade e foram criados pela família de Anna Carolina. Não existem informações públicas sobre contatos atuais com os pais. Os filhos evitam contato com a imprensa.
Condenações iniciais
O julgamento ocorreu em 2010 com transmissão ao vivo. Alexandre enfrentou acusação de homicídio triplamente qualificado e fraude processual.
Anna Carolina recebeu pena pelos mesmos crimes. A motivação apontada pelo Ministério Público envolveu ciúme e agressões prévias à menina.
Separação confirmada
Documentos judiciais indicam desgaste no relacionamento ao longo dos anos. A distância física contribuiu para o fim do casamento.
Alexandre e Anna Carolina não mantêm vínculo conjugal desde a atualização de estado civil. Ambos priorizam cumprimento das condições judiciais.
Monitoramento judicial
Os condenados comparecem regularmente à Justiça para relatórios. Violações podem resultar em regressão de regime. A legislação permite progressão após cumprimento de fração da pena. No caso, mais de um sexto foi exigido para avanço ao aberto.
