Agência Brasil

Natal ainda pode levar mais de 9 milhões às compras

Natal ainda pode levar mais de 9 milhões às compras

Compras de última hora podem reaquecer a economia e aumentar o faturamento da data mais esperada do ano

Há anos, o Natal é a data comemorativa que mais rende bons faturamentos à economia nacional. O  período de compras que se inicia logo após a Black Friday (última sexta-feira de novembro), chega a alcançar a véspera do dia 25 de dezembro; configurando as famosas compras de última hora.

De acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), cerca de 9,3 milhões de consumidores deixarão para fazer as compras de Natal entre a véspera e o próprio feriado. O dado corresponde a 9% dos consumidores que têm a intenção de fazer compras na semana que antecede o Natal, número próximo aos 10% registrados no ano passado.

Entre os motivos para essa extensão das compras natalinas, destacam-se:

  • Expectativa por promoções e economia (61%);
  • Falta de tempo (15%);
  • Pagamento da segunda parcela do 13º salário (15%);
  • Preguiça de fazer compras com antecedência (10%).

Segundo o presidente da CNDL, José César da Costa, o consumidor precisa ficar atento aos riscos de aglomerações. “Esse é um ano atípico. Diante da pandemia da Covid-19, as aglomerações devem ser evitadas”, orienta José César.

Além disso, para quem busca economia, o presidente destaca que “o recomendado é se organizar, preparar uma lista de todos os presentes, estipular um teto de gastos e só levar para as compras o dinheiro disponível. Isso ajuda a evitar que o consumidor gaste além do valor previsto”.

Apesar de todas as dificuldades deste ano, muitos brasileiros mantiveram suas tradições e, com isso, há lojistas que aguardam um aquecimento na economia para continuarem trabalhando. Já para 2021, os ânimos estão ainda melhores. Para 74% dos empresários entrevistados, as vendas serão melhores do que em 2020. Mas 12% acreditam que serão ainda piores do que no ano corrente, 8% deles acham que serão similares à 2020 e 6% não souberam responder.

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