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Passagens a R$ 200: Programa do governo vai oferecer 1,5 milhão de vendas por mês, diz ministro

O governo de Luiz Iácio Lula da Silva está estimando a oferta de 1,5 milhão de passagens aéreas por mês a preços de R$ 200 com o programa batizado de ‘Voa Brasil’. O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, apresentou os números na última quinta-feira, ao participar de uma palestra sobre a agenda da pasta, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

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A previsão é que o programa seja apresentado e lançado oficialmente em agosto. França está acertando com o Planalto os últimos detalhes.

— Esse programa tem capacidade e nós estamos falando de 1,5 milhão de passagens ao mês, que poderíamos chegar, de trechos. E nós vamos chegar gradualmente — apontou o ministro.

Ele também confirmou, durante a apresentação da UERJ, a participação das três maiores empresas aéreas com voos domésticos no Brasil: Latam, Gol e Azul.

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Veja os detalhes já anunciados:

O programa será iniciado com aposentados e pensionistas;

Servidores públicos devem entrar na lista inicial e, posteriormente, deverá ser aberto para outros públicos;

Uma única pessoa só poderá comprar até quatro trechos. Ou seja, duas idas e duas voltas;

Cada trecho terá o curso de R$ 200;

Não participa do programa quem viajou nos últimos 12 meses imediatamente anteriores;

A justificativa é abranger para o público que não tem costuma viajar por transporte aéreo;

Para isso, o governo vai rastrear por CPF quem fez ou não viagens no período citado.

‘Sem dinheiro público’

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, acrescentou durante a palestra que não haverá nenhum aporte de recursos públicos no ‘Voa Brasil’.

A estratégia do governo é garantir que haja comercialização nos “períodos de ociosidade”, quando não há demanda alta para transporte aéreo. No primeiro semestre, esse período considera março, abril e maio. No segundo semestre, são os meses de agosto, setembro, outubro e novembro.

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Nesse sentido, o consumidor deverá escolher trechos para esses meses especificamente. A princípio, a ideia é que o governo crie uma plataforma única para o programa concentrar os pedidos dos clientes e fazer a conexão com as companhias aéreas.

— Governar nem sempre é usar recursos públicos. Nesse assunto, tem zero de dinheiro público. Estamos usando apenas os assentos vazios das empresas — diz França.

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