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Grande parte dos imigrantes ilegais nos EUA trabalha e estuda

Colaboração Luis Henrique Costa – Como todos sabem, o presidente Donald Trump tem como o tema a imigração ilegal nos Estados Unidos da América. Os republicanos correm risco de perder espaço nas eleições de meio de mandato? Trump faz alarde sobre a caravana de migrantes da América Central que “ameaça invadir” o país.

EUA: Proteger contra quem é a grande pergunta que passa pela cabeça de especialistas que estudam imigração. O perfil desse grupo é bem diferente da imagem divulgada pelo presidente. Ex-aliados sendo sentenciados em uma investigação sobre interferência russa nas eleições de 2016? Trump coloca na pauta a necessidade de financiamento do muro na fronteira com o México para “proteger” os EUA.

Presidente Trump já falou que alguns imigrantes mexicanos eram traficantes e que a caravana de migrantes tinha criminosos infiltrados.
Disse ainda que terroristas estavam cruzando a fronteira, assim como pessoas com doenças contagiosas – com falta de provas.

Em um universo estimado em 11,3 milhões de pessoas, algumas certamente vão se enquadrar no estereótipo difundido pelo republicano. Mas o perfil médio do ilegal é outro, defende Jeanne Batalova, analista política sênior do Migration Policy Institute (MPI).

O centro publicou, em novembro, um levantamento a partir de dados de uma pesquisa anual feita pelo Censo americano, considerando o período de 2012 a 2016.

Descobriu que os ilegais não são pessoas com baixa escolaridade, por exemplo. Mais da metade dos que tinham 25 anos ou mais e viviam nos EUA no período havia concluído pelo menos o ensino médio. Além disso, 15% tinham pelo menos o ensino superior.

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