Benefícios

Mudanças nos juros do crédito imobiliário pela Caixa

Mudanças nos juros do crédito imobiliário pela Caixa. Juros do crédito imobiliário indexado pelo IPCA deve ser mais barato.O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou nesta quinta-feira que o banco está próximo de anunciar, oficialmente, o lançamento de linhas de crédito imobiliário pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) com custo indexado ao IPCA – o índice oficial de inflação. O índice poderá substituir a Taxa Referencial (TR) em contratos novos de financiamento. Segundo Guimarães, o anúncio pode ocorrer na próxima semana.

Guimarães afirmou que o Banco Central e o próprio Conselho Monetário Nacional (CMN) já aprovaram essa possibilidade. Questionado sobre os motivos para que o voto do CMN neste sentido não ter sido publicado, Guimarães desconversou. No entanto, ele lembrou que ontem o CMN promoveu uma reunião extraordinária no Ministério da Economia. Após este encontro do CMN, foi divulgada apenas uma resolução, ligada ao financiamento de produtores de arroz.

Taxas do crédito imobiliário dos bancos variam de 5,11% a 9,75%

A Caixa Econômica Federal e o Santander reduziram as taxas de suas linhas de crédito imobiliário recentemente. Neste mês, veio à tona a possibilidade de a Caixa baixar novamente os juros das suas linhas de financiamento para a compra da casa própria e mudar a correção dos novos contratos.

A informação ainda não foi confirmada pela instituição, mas o Banco Central já afirmou que estuda a possibilidade de permitir que os bancos utilizem índices de inflação, como o IPCA, como referência para o reajuste das parcelas do crédito para compra da casa própria em operações do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

O índice de inflação seria um substituto da Taxa Referencial (TR), hoje usada como indexador em todas as operações do SFH. A expectativa do setor é de que a mudança possa abrir espaço para juros menores nos novos contratos.

veja também

Enquanto isso não se concretiza, o negócio é contar com o que já está disponível no mercado. Não é mesmo? Confira as taxas praticadas pelos principais bancos do país – Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander.

A menor taxa, de 5,11%, é encontrada na linha Carta de Crédito do FGTS da Caixa Econômica Federal. A maior, de 9,75%, também é da Caixa, para as modalidades englobadas no SFH e SFI.

A Carta de Crédito do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) contempla apenas participantes do Fundo. O sistema SFH atinge imóveis de até R$ 1,5 milhão e utiliza recursos do FGTS e da caderneta de poupança. O SFI é uma linha que os bancos oferecem com recursos próprios, para imóveis com valores acima de R$ 1,5 milhão.

Há, ainda, a linha pró-cotista – crédito imobiliário financiado com recursos do FGTS com juros menores para quem não se enquadra nas regras do Programa Minha Casa Minha Vida, e a Carteira Hipotecária, que permite que o contratante seja dono do imóvel, porém a propriedade fica em nome da instituição financeira até o término do contrato como garantia de pagamento da dívida.

A pedido do R7, a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) fez duas simulações de financiamento imobiliário pela Tabela Price (parcelas fixas) e SAC (parcelas atualizáveis). Confira:

Um imóvel de R$ 95 mil financiado em 360 meses pela tabela Price, considerando a taxa de 5,11%% ao ano + TR, resultaria numa mensalidade de R$ 512,31. Ao final, o valor pago seria de R$ 184.431,60. 

O financiamento do mesmo imóvel pelo sistema SAC, começaria com uma mensalidade de R$ 662,88 e terminaria com uma parcela de R$ 264,99. O total financiado ficaria em R$ 167.019,49

Em outra simulação, um empreendimento de R$ 1 milhão financiado pela Tabela Price em 420 meses, considerando taxa de 9,75% ao ano + TR, geraria parcelas de R$ 8.110,32. Ao final, seu custo totalizaria R$ 3.406.334,40.

Pelo SAC, a primeira parcela seria de R$ 10.180,95 e a última, de R$ 2.399,52. O total pago seria de R$ 2.641.899,99.

Fonte: R7

To Top