INSS: Veja como pagar contribuição mensalmente
INSS: Veja como pagar contribuição mensalmente. Todos os anos, a partir de fevereiro, quem contribui para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por conta própria passa pelo mesmo dilema: pagar a contribuição de janeiro. Com o novo teto – passou de R$ 5.839,45 para R$ 6.101,06 – a dúvida é se vale a pena mesmo pagar. Agora, tem mais um ingrediente: a Reforma da Previdência. Baixe o Aplicativo Gratuito do Portal Mix Vale
Vale a pena pagar o teto?
A cada ano que passa, o trabalhador perde um pouco mais a fé de que a Previdência com valor máximo vale a pena, e ele tem razão de pensar assim.
Lista do INSS com novos descontos
As novas regras de cálculo do valor do benefício – sem excluir 20% das menores contribuições – acabaram trazendo à tona a necessidade de o contribuinte refazer seus planos.
Ninguém vai se aposentar pelo teto, mas também não pode jogar no lixo o que já pagou.
Diagnóstico previdenciário
Para não jogar dinheiro no lixo, o contribuinte tem que recalibrar o valor das suas contribuições. A definição do investimento depende da avaliação do histórico do tempo de serviço e das contribuições.
Depois desta avaliação é hora de responder a quatro perguntas:
- Quando vai se aposentar;
- Quanto tempo já contribuiu;
- Qual é o valor médio das contribuições;
- Qual é a aposentadoria mais favorável.
Quando parece que o trabalho terminou, o segurado vai perceber que está no meio do caminho porque neste momento começa a hora de fazer o planejamento. Isso tem que ser feito considerando três situações:
- As novas regras de aposentadoria;
- O direito adquirido;
- As regras de transição.
Situações que não dependem do contribuinte
Além da significativa redução do poder de compra do valor teto das aposentadorias – que, se fosse mantido em dez salários mínimos, seria equivalente a R$ 10.390, mas foi reduzido para R$ 6.101,06 -, o contribuinte ainda tem que lhe dar com as tendências da Reforma da Previdência.
O teto dos benefícios representa 58,7% do valor que tinha em 1991. A equipe econômica, acompanhada de muitos especialistas em Previdência, ainda não desistiu da ideia do regime de capitalização. Isso dificulta a tomada de decisões
Reajuste de 4,48% para benefícios acima do mínimo no INSS
Para quem é empregado
Se para quem contribui por conta própria as coisas não estão fáceis, imagina para quem tem anotação em carteira de trabalho e o valor da contribuição ao INSS é descontada diretamente no contracheque.
O pior é que, excluindo quem ganha o salário mínimo, todos os trabalhadores terão aumento da alíquota de contribuição. As faixas de 8%, 9% e 11% serão aumentadas para 9%, 12 e 14%. Veja abaixo as tabelas que estão disponíveis no site do INSS.
Em resumo, a contribuição vai aumentar e o valor do benefício vai diminuir. Mas, não tem como fugir da contribuição porque quem exerce atividade remunerada é obrigado a contribuir.
Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, a partir de 1º de janeiro de 2020
Salário de contribuição | Alíquota para fins de recolhimento ao INSS |
até R$ 1.830,29 | 8% |
de R$ 1.830,30 até R$ 3.050,52 | 9% |
de R$ 3.050,53 até R$ 6.101,06 | 11% |
Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, a partir de 1º de março de 2020
Salário de contribuição | Alíquota para fins de recolhimento ao INSS |
até R$ 1.039 | 7,5% |
de R$ 1.039,01 até R$ 2.089,60 | 9% |
de R$ 2.089,61 até R$ 3.134,40 | 12% |
de R$ 3.134,41 até R$ 6.101,06 | 14% |
Fonte: G1