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Bairro de SP tem segunda-feira com cara de domingo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Pompeia teve uma manhã de movimento abaixo do normal. Nas ruas do bairro, poucos circulavam. Pontos de ônibus e coletivos estavam menos cheios que o normal.
Nos prédios, muitas crianças e adolescentes ficaram em casa e brincavam nos parquinhos e nas piscinas, aproveitando o calor.
Em uma academia do bairro, só quatro alunos treinavam na hora do almoço, que geralmente tem em torno de 20 pessoas fazendo musculação, esteira ou bicicleta. Um personal trainer comentava com preocupação sobre a perspectiva de alunos cancelarem aulas (eles recebem normalmente por hora de aula dada). Outro afirmava que todos os seus clientes mantiveram os treinos por enquanto.
A orientação de manter distância, ao menos, era cumprida à risca: a reportagem não viu ninguém se cumprimentando com beijo, abraço ou aperto de mão, substituídos por tchauzinho de longe ou toque de cotovelo ou pé.
Na rua Desembargador do Vale, típica rua comercial de bairro, cerca de metade das lojas e salões de cabeleireiros estavam fechados; todos os pet shops, no entanto, estavam abertos. Restaurantes também tinham as portas abertas, mas o movimento era muito menor do que de costume.
Na farmácia, um aviso limitava as compras de álcool gel e máscaras a cinco unidades por cliente; a reportagem chegou ao local no momento em que se descarregava um lote de álcool gel. “Graças a Deus chegou”, comemorou o gerente aliviado.
Já na rua Clélia, corredor comercial mais movimentado, todas as lojas e restaurantes estavam abertos, mas o movimento parecia menor que o de costume.

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