Agência Brasil

Sob a liderança de Berlusconi, o Monza quer se tornar um time de elite

Com investimento direto do magnata italiano, o clube já conta com o brasileiro Carlos Augusto em seu elenco e visa a promoção inédita para a primeira divisão da Itália.

Conhecida por sediar eventos automobilísticos como o Grande Prêmio de Fórmula 1 da Itália, a cidade de Monza acaba de ganhar mais um atrativo no universo do esporte. Se a região da Lombardia tem times como Atalanta, Brescia, Milan e Internazionale para reforçar a sua tradição no futebol, atualmente é o AC Monza que surge como mais uma força nacional dentro do mapa italianoliderado por uma figura bastante conhecida e polêmica dentro do esporte nacional.

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Criada em 1912 como o Monza Foot Ball Club, a atual Associazione Calcio Monza assegurou o seu retorno à Serie B, segunda divisão italiana, depois de 19 anos de ausência. Com 18 vitórias, sete empates e apenas duas derrotas em 27 jogos disputados na temporada 2019/2020, o Monza liderou o grupo A da Serie C e garantiu promoção direta para a B depois que o campeonato foi interrompido pela pandemia ainda em março. Se o elenco formado basicamente por italianos poderia ser uma mera coincidência, na verdade, o plano de ter uma equipe nacionalizada veio da diretoria: “Quero algo diferente no futebol. Primeiro, terei um time bastante jovem só com jogadores italianos. Eles devem ser bons rapazes, que vão pedir desculpas depois de cometer faltas e tratarão bem os árbitros. Sempre com um bom corte de cabelo, sem barba e tatuagens”.

A surpreendente declaração na verdade não é tão surpreendente assim quando sai da boca de alguém como Silvio Berlusconi. O magnata italiano, proprietário do grupo Fininvest e que também já comandou o gigante Milan nos bastidores, realizou o seu retorno ao futebol em 2018 com a aquisição do Monza, depois de ter vendido suas ações e deixado o comando de um dos maiores clubes do mundo em 2017. Dono de uma das maiores fortunas do mundo, a missão de Berlusconi é simples: levar o Monza até a Serie A pela primeira vez em sua história. Se o clube ainda precisa passar pelo segundo escalão nacional, não faltaram esforços para tornar o time mais bem estruturado e competitivo até então. Após adquirir o clube por cerca de 3 milhões de euros, através da Fininvest, o Monza já recebeu mais de 10 milhões de euros de investimentos para reestruturar suas instalações e 30 milhões de euros são previstos para o uso da equipe visando a segunda promoção consecutiva.

“Como festejei o acontecimento? Fiz um brinde em casa com minha filha, já que não podemos fazer nenhuma celebração pública no momento. Crédito aos jogadores, treinadores e gestores, e também um pouco para mim”, disse Silvio, já com 83 anos, para a imprensa local depois da promoção do ACM à B italiana. Ao lado de Adriano Galliani, antigo vice-presidente e chefe executivo do Milan na era Berlusconi, e de Christian Brocchi, ex-volante de Milan, Inter e Lazio que se tornou treinador do clube em 2018, os primeiros movimentos dos Biancorossi já são visíveis no mercado de transferências.

Com 24 gols marcados no último campeonato da Polônia e com 20 gols marcados na liga da Croácia, Christian Gytkjaer e MarkoMaric se tornaram reforços do clube para a campanha na Serie B e, mais recentemente, a equipe também assegurou a contratação de Carlos Augusto, lateral esquerdo revelado pelo Corinthians, por um valor de 3 milhões de euros.

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