Por Susan Heavey e Gabriella Borter
WASHINGTON (Reuters) – Do Lincoln Memorial ao Empire State Building, marcos históricos dos Estados Unidos serão iluminados na noite desta terça-feira como parte de uma cerimônia conduzida pelo presidente eleito, Joe Biden, em homenagem aos 400.000 norte-americanos que morreram de Covid-19.
A homenagem, encabeçada por Biden e pela vice-presidente eleita, Kamala Harris, horas antes de assumirem o comando de um país em crise, representa o primeiro aceno do governo federal ao estonteante número de mortos na pandemia.
Biden e Harris vão comandar uma cerimônia de iluminação no Espelho d’Água do Lincoln Memorial às 17h15 (19h15 em Brasília), seguido por um momento de silêncio e o badalar dos sinos por 400 vezes na Catedral Nacional para homenagear simbolicamente os mortos pela Covid-19.
“Centenas de cidades, tribos, monumentos e comunidades em todo o país se comprometeram a se juntar ao tributo em um momento de unidade nacional”, disse o comitê de posse de Biden em um comunicado.
Os Estados Unidos deveriam atingir dois marcos sombrios da Covid-19 nesta terça –24 milhões de infecções e 400.000 vidas perdidas, de acordo com uma contagem da Reuters. O país registrou mais de 200.000 novos casos e 3.220 mortes em média nos últimos sete dias.
O comitê de posse disse que estava incentivando os norte-americanos a acender velas em suas janelas e igrejas a badalar seus sinos em uma demonstração de unidade.
A cerimônia marca o início de uma nova era na batalha do país contra a Covid-19 sob Biden, que prometeu fazer do combate ao coronavírus uma prioridade máxima quando assumir o cargo na quarta-feira.
(Reportagem de Susan Heavey e Heather Timmons em Washington, Maria Caspani, Barbara Goldberg e Peter Szekely em Nova York e Gabriella Borter na Flórida)