Agro

Milho tem máxima de 7 anos e meio em Chicago, apoiado por exportações dos EUA

Por Christopher Walljasper

CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros do milho negociados em Chicago avançaram para máximas de sete anos e meio nesta segunda-feira, apoiados pela contínua demanda por exportações.

A soja terminou o dia em leve queda, recuperando perdas depois de chegar a cair 20 centavos de dólar no início da sessão, apoiada por uma colheita lenta no Brasil, o que afetou o ritmo das exportações. O trigo acompanhou a soja e também recuou.

O contrato mais ativo do milho fechou em alta de 2,25 centavos de dólar, a 5,4925 dólares por bushel, após atingir 5,5575 dólares, maior valor desde junho de 2013.

A soja recuou 4,75 centavos, para 13,6525 dólares o bushel, enquanto o trigo cedeu 12 centavos, a 6,51 dólares/bushel.

O Departamento de Agricultura dos EUA confirmou nesta segunda-feira exportações de 125.730 toneladas de milho norte-americano para o México e de 110 mil toneladas para o Japão, para entrega na temporada 2020/21.

“Nós temos razões fundamentais para acreditar que as coisas seguirão em alta”, disse Dan Hussey, estrategista sênior de mercado do Zaner Group.

“A programação de embarques de soja do Brasil para fevereiro é enorme”, afirmou Terry Roggensack, especialista em pesquisas agrícolas da Hightower Report. “Se qualquer coisa der errado, teremos um problema para a soja.”

(Reportagem de Christopher Walljasper)

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