Agro

Milho e soja recuam em Chicago em meio a vendas generalizadas de commodities

Os contratos futuros do milho e soja negociados em Chicago recuaram nesta quinta-feira, à medida que a valorização do dólar e a queda nos preços da energia –com o petróleo cedendo mais de 8%– desencadearam movimentos de venda generalizados nos mercados de commodities.

As quedas do milho e soja, as maiores em mais de uma semana, marcam um recuo adicional em relação às máximas recentes, com a melhora do clima para a safra na América do Sul e as expectativas de aumentos significativos das áreas de plantio nos Estados Unidos pressionando as cotações.

Os fatores baixistas ofuscaram vendas semanais acima do esperado para exportações de milho dos EUA. O Departamento de Agricultura norte-americano confirmou grandes vendas do cereal para a China pelo terceiro dia consecutivo.

“A melhora nas chuvas, especialmente na Argentina, está pressionando o mercado, e com isso os preços estão se afastando das máximas de vários anos”, disse Terry Reilly, analista sênior de commodities da Futures International.

“O único ponto positivo que vejo são as vendas semanais para exportação de milho acima das expectativas. Nós já sabemos o que pode estar marcado para o relatório da semana que vem, então hoje tivemos ‘compre o rumor, venda o fato'”, acrescentou.

O contrato maio do milho fechou em queda de 11,50 centavos de dólar, a 5,4650 dólares por bushel, enquanto a soja para maio recuou 25,50 centavos, para 13,9225 dólares o bushel. O vencimento maio do trigo cedeu 9,50 centavos, a 6,3050 dólares/bushel, uma mínima de seis semanas.

(Reportagem adicional de Gus Trompiz, em Paris, e Naveen Thukral, em Cingapura)

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