Central America

Banco Mundial diz que EUA devem liberar excedente de vacinas contra Covid-19 para América Latina

Por David Lawder e Emma Farge

GENEBRA (Reuters) – O presidente do Banco Mundial afirmou nesta terça-feira que é vital que os Estados Unidos liberem doses excedentes de vacinas contra a Covid-19 para a América Latina, já que a Organização Mundial da Saúde (OMS) expressou preocupação com as altas taxas de infecção na região.

Mike Ryan, o diretor de emergências da OMS, disse que a situação na região “está começando a ir para a direção errada”.

“As próximas semanas são vitais para que, em particular, os EUA liberem o excedente (de vacinas) para ir para os programas que existem”, disse o presidente do Banco Mundial, David Malpass, no mesmo briefing.

“Estamos prontos para tomá-los amanhã nos três países que mencionei e daqui a duas semanas em mais países da América Latina”, disse ele, referindo-se a Equador, El Salvador e Honduras, que buscam 220 milhões de doses de vacinas.

O número de mortos relacionados à Covid-19 na América Latina ultrapassou a marca de 1 milhão.

Chile, Peru e Paraguai relataram declínios em novas infecções, mas Uruguai, Argentina e Brasil estão vendo mais uma vez um aumento nos casos, enquanto a Bolívia está registrando um expressivo aumento nas mortes, informou a Organização Pan-Americana da Saúde na semana passada.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, também disse em briefing virtual que tratava da igualdade no acesso às vacinas que os suprimentos de inunizantes para a região devem ser priorizados.

“Temos que pensar onde a urgência de agir é mais significativa e, infelizmente, para a América Latina, vários países são atingidos pela força brutal da Covid-19”, disse ela.

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