Asia

Isolamento da Covid-19 prejudica previsões de medalhas da China em Jogos de Inverno

A China pode esperar um aumento no número de medalhas como país-sede da Olimpíada de Inverno de Pequim do ano que vem, mas prever o quão bem o país se sairá está se mostrando um desafio inédito para Simon Gleave e sua equipe.

Chefe de análise esportiva da Gracenote, uma empresa do grupo Nielsen, Gleave usa dados de resultados para prever o quadro de medalhas de cada Olimpíada desde 2012, mas a crise global de saúde complica o trabalho.

Embora ajustes tenham sido feitos com sucesso para computar o impacto da pandemia de Covid-19 na Olimpíada de Tóquio deste ano, agora Gleave está enfrentando o fato de que a maioria dos atletas chineses de esportes de inverno não compete internacionalmente há dois anos.

“Com a China, você tem a situação dupla de que eles são a nação-sede, então é de se supor que se sairão melhor do que na última vez”, disse ele à Reuters da Holanda.

“Mas eles também têm muito pouca experiência em esportes de inverno, então quaisquer investimentos que eles façam para melhorar isso nós não conseguimos ver, porque os dados não estão lá. Não acho que tenhamos tido uma situação com esta antes”.

O Gracenote usa dados de Olimpíadas, campeonatos mundiais e Copas do Mundo anteriores para suprir um modelo estatístico que prevê os medalhistas de ouro, prata e bronze mais prováveis em cada evento.

Eles ajustam o modelo para o país-sede por causa do investimento pesado em desenvolvimento esportivo a que os países costumam recorrer para garantir um desempenho forte em seus próprios Jogos.

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