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Organizar Aberto da Austrália de 2022 é “10 vezes mais difícil”, diz chefe do torneio

SYDNEY (Reuters) – O chefe do Aberto da Austrália, Craig Tiley, sente que organizar a edição de 2022 do Grand Slam está sendo “dez vezes” mais difícil do que a deste ano porque a altamente infecciosa variante Ômicron do coronavírus está se alastrando por seu país.

Tiley e sua equipe fizeram um esforço hercúleo para realizar o torneio com segurança em fevereiro, quando a Austrália ainda estava com as fronteiras fechadas, gastando uma fortuna em medidas de biossegurança para tranquilizar a comunidade local.

Doze meses depois, as coisas não ficaram nem um pouco mais fáceis para a Tennis Australia, já que a Ômicron se alastra pelo país no momento em que os primeiros tenistas estão prestes a chegar para eventos de aquecimento para o torneio no Melbourne Park.

“2022 está dez vezes mais difícil do que 2021”, afirmou Tiley. “Aquele foi brincadeira de criança na comparação com este.”

“2021 foi duro, mas não está fácil. Muitas variáveis. É algo novo, mas você acorda de manhã com a equipe e espera que eles continuem”, disse.

Enquanto mil jogadores e membros de equipes vindos do exterior foram submetidos a uma quarentena de duas semanas para a edição de 2021, as 3.300 pessoas esperadas para o torneio do ano que vem terão liberdade para passear pela cidade se tiverem um exame de PCR negativo.

Todos nas dependências de Melbourne Park em janeiro terão que estar vacinados contra a Covid-19 ou possuir uma isenção médica concedida pelas autoridades de saúde australianas.

(Por Sudipto Ganguly em Mumbai)

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