Economia

Ações europeias recuam de máximas recordes com Fed mais duro com inflação

As ações europeias recuaram de máximas recordes nesta quinta-feira, uma vez que sinais de postura dura contra a inflação na ata da reunião de dezembro do Federal Reserve afetaram os papéis de tecnologia com a perspectiva de juros mais altos.

O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 1,25%, a 488,16 pontos, apagando todos os ganhos registrados num rali que o levou a máximas recordes nas três primeiras sessões do ano.

Na quarta-feira, a ata do banco central norte-americano mostrou que o mercado de trabalho apertado e a inflação implacável podem exigir que o Fed aumente os juros mais cedo do que o esperado e comece a reduzir sua carteira geral de ativos.

As ações europeias de tecnologia ficaram entre as de maiores perdas na região, caindo 2,4%, uma vez que as perspectivas de juros mais altos fazem os lucros futuros das empresas parecerem menos atrativos.

“Existe potencial para mais volatilidade no início do ano, e a ata do Fed alimentou essa volatilidade, mas não é indicativo de uma mudança repentina e negativa no sentimento dos investidores”, disse Craig Erlam, analista de mercado sênior da OANDA.

Os papéis de bancos e seguradoras foram os únicos a avançar no dia, com altas respectivamente de 1,1% e 0,2%. Os setores se beneficiam da melhora das margens devido a taxas de empréstimo mais altas.

Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,88%, a 7.450,37 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 1,35%, a 16.052,03 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 1,72%, a 7.249,66 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,80%, a 27.655,69 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,01%, a 8.789,90 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,00%, a 5.595,94 pontos.

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