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Ministério Público propõe ação contra 13 bolsonaristas por participação em motociata

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Ministério Público do Estado de São Paulo propôs ação contra 13 pessoas que participaram de motociata com o presidente Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo em junho do ano passado.

Entre os bolsonaristas alvos da ação estão o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, o ativista Jackson Vilar, o líder do movimento Nas Ruas, Tomé Abduch, o líder da Igreja Renascer em Cristo, Estevam Hernandes, e o assessor da Presidência Mosart Aragão Pereira.

De acordo com o promotor Arthur Pinto Filho, da Promotoria de Direitos Humanos da Capital, os citados desrespeitaram as normas de segurança do estado de prevenção e combate à Covid-19, causando aglomeração e evitando o uso de máscara.

“Os requeridos descumpriram e incentivaram massa de pessoas a violar tais deveres, gerando sério prejuízo à saúde da população paulista”, diz o promotor, que pede o pagamento de multas no valor somado de cerca de R$ 800 mil.

A motociata foi realizada em substituição à Marcha Para Jesus, que ocorria anualmente na cidade antes da pandemia. A mobilização foi parte de uma série de eventos parecidos que Bolsonaro tem feito nos últimos meses com apoiadores em diversas cidades.

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