Asia

Ucrânia pressiona Ocidente por embargo total sobre energia da Rússia

Por Robin Emmott

BRUXELAS (Reuters) – A Ucrânia manterá as exigências por um embargo sobre o petróleo e o gás à Rússia após a invasão do país, disse o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, nesta quinta-feira, enquanto a União Europeia prometeu uma quinta rodada de sanções até sexta-feira.

Kuleba se pronunciou aos 30 membros da Otan, bem como à União Europeia, Finlândia, Suécia, Japão, Nova Zelândia e Austrália, em uma sessão especial de ministros das Relações Exteriores para manter o apoio internacional a sanções e fornecimento de armas.

“Continuaremos a insistir no embargo total de petróleo e gás”, disse ele a repórteres na Otan, falando ao lado do secretário-geral Jens Stoltenberg.

“Acredito que o acordo que a Ucrânia está oferecendo é justo. Vocês nos dão armas, sacrificamos nossas vidas e a guerra está contida na Ucrânia”, afirmou ele.

Kuleba pediu à Alemanha, em particular, que acelere as entregas de armas à Ucrânia, pedindo aviões, mísseis antinavio baseados em terra, veículos blindados e sistemas de defesa aérea. Ele disse que os procedimentos estão demorando muito em Berlim.

A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, que se ofereceu para realizar outra reunião dos ministros das Relações Exteriores da Otan em maio em Berlim, disse que discutirá mais vendas de armas para a Ucrânia com aliados nesta quinta-feira em Bruxelas.

Após mais de 40 dias de guerra, a Ucrânia diz que a Rússia continua bombardeando suas cidades, principalmente nas regiões orientais de Kharkiv, Donetsk e Luhansk, depois que as forças russas se retiraram de Kiev.

Moscou chama suas ações na Ucrânia de “operação militar especial”.

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