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Dona do Facebook é processada por uso de marca de empresa de realidade virtual

Por Blake Brittain

WASHINGTON (Reuters) – A controladora do Facebook, Meta Platforms, foi alvo de processo por infração de marca registrada no tribunal federal de Manhattan, em uma ação aberta nesta terça-feira pela MetaX, uma empresa que cria experiências imersivas de realidade virtual.

A nova-iorquina MetaX disse ao tribunal que foi “esmagada” pela mudança de marca do Facebook para Meta e que sua “capacidade de operar como Meta foi eviscerada”.

A MetaX acusa a Meta de infringir suas marcas e pediu uma ordem judicial que impeça a empresa de redes sociais de usar o nome “Meta” para bens e serviços que se sobrepõem aos da MetaX, além de uma quantia não especificada de dinheiro por danos.

O Facebook renomeou sua plataforma de rede social de mesmo nome em outubro de 2021, apostando que o que chama de metaverso, um espaço de realidade virtual terá sucesso na internet móvel.

O fundador da MetaX, Justin “JB” Bolognino, disse em um comunicado que a Meta Platforms “não apenas colocou nosso negócio em risco, mas também o de toda a indústria e os direitos de propriedade intelectual dos inovadores que ajudaram a construí-lo”.

A Meta Platforms não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A MetaX é especializada em “tecnologias experimentais e imersivas” usando tecnologias como realidade virtual e realidade aumentada.

A empresa disse no processo que discutiu uma possível parceria com o Facebook em 2017 e que um executivo da companhia elogiou uma das experiências da MetaX naquele ano como “incrível” e “espetacular”.

A MetaX disse que o novo foco da Meta Platforms no chamado metaverso e tecnologia de realidade virtual e aumentada relacionada se sobrepõe aos seus negócios e que começou a fornecer “experiências imersivas” semelhantes em alguns dos mesmos lugares onde organizou suas exposições, incluindo os eventos Coachella e South by Southwest.

A MetaX disse que a mudança de marca do Facebook a tirará do mercado e que já fez com que as pessoas acreditassem erroneamente que as empresas são afiliadas.

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