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‘No sofá do Programa do Jô se sentaram o Brasil e o mundo’, diz Roberto Irineu Marinho

A importância de Jô Soares para a história da televisão e das artes em geral no Brasil foi lembrada por Roberto Irineu Marinho, vice-presidente do Conselho de Administração do Grupo Globo. O ator, humorista, apresentador e escritor morreu nesta sexta-feira, também recebeu homenagens de autoridades e personalidades artísticas. Leia abaixo o depoimento de Roberto Irineu.

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“Perdemos hoje uma das figuras mais geniais da nossa cultura. Jô Soares começou na Globo no início dos anos 70 e ajudou a escrever não só a nossa história mas a da televisão brasileira. Foi ator, produtor, diretor, autor, escritor, pintor, mas, acima de tudo, foi um mestre – um mestre na arte de ler e de interpretar o Brasil e os brasileiros e de fazê-los rir com sua graça, inteligência e elegância.”

“Seus programas de humor fizeram uma crônica da nossa história com seus mais de 200 personagens, que foram também parte da família de várias gerações. No sofá do Programa do Jô, se sentaram o Brasil e o mundo. Jô era um artista completo. “

“Eu conheci o Jô nos anos 70 e nos falávamos sempre. Além da troca de carinhos, trocávamos também doenças raras, como dois bons hipocondríacos.”

“Dele me despeço com pesar e, repetindo o meu pai, quando por ele foi entrevistado, com o orgulho de dizer que trabalhamos juntos. A cultura, a história, a televisão, o Brasil, todos nós, Jô, vamos sentir a sua falta. Viva o Gordo!”