Asia

China tem espaço para ajustes da política monetária, diz banco central

PEQUIM (Reuters) – A China tem espaço para ajustar sua política monetária já que as medidas de estímulo para apoiar a economia foram contidas e a inflação ao consumidor permanece sob controle, disse uma porta-voz do banco central nesta sexta-feira.

A China continuará aprimorando e implementando suas várias ferramentas de política monetária para sustentar a economia e manter a liquidez razoavelmente ampla, disse Ruan Jianhong, porta-voz do Banco do Povo da China, em um fórum financeiro em Pequim.

“Desde a pandemia, a China adotou uma política monetária normal em vez de estímulos excessivos, deixando espaço para ajustes subsequentes da política monetária”, disse Ruan.

A inflação ao consumidor relativamente estável da China ajudará a criar condições sólidas para mudanças na política monetária, disse ela.

Ela acrescentou que a China prestará muita atenção à inflação doméstica e no exterior, evitará estímulos excessivos e manterá os preços ao consumidor basicamente estáveis.

A recuperação da segunda maior economia do mundo corre o risco de fracassar em meio a novos surtos de coronavírus e um setor imobiliário em dificuldades.

Sinais de pressões dos preços ao consumidor, há muito tempo benignos na China, estão começando a aparecer. O índice de preços ao consumidor em julho subiu 2,7% em relação ao ano anterior, o ritmo mais rápido desde julho de 2020, mesmo com o arrefecimento da atividade.

O governo disse que publicará etapas detalhadas para as medidas de política econômica anunciadas no início de setembro, sugerindo uma urgência para as autoridades reavivarem a economia fraca, já que pesquisas recentes sobre a atividade industrial apontaram para uma perda adicional de impulso na economia em agosto.

(Reportagem de Ellen Zhang, Xu Jing e Kevin Yao)

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