São Paulo

Mostra artística das Fábricas de Cultura destaca expressões populares e tradicionais

As Fábricas de Cultura, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerenciado pela Poiesis, realizam de 17 a 26 de novembro a Mostra de Processos, ação artístico-pedagógica que semestralmente reúne projetos desenvolvidos pelos aprendizes dos ateliês de formação artística e das trilhas de formação cultural (curta e longa duração). Neste ano, além das unidades das zonas Norte e Sul de São Paulo, e Diadema, a Mostra contará com apresentações da unidade 4.0 de Osasco.

São mais de 280 atividades artísticas e tecnológicas criadas ao longo do 2º semestre, entre exposições fotográficas, peças teatrais, apresentações de dança e música, além de projetos de robótica, que refletem sobre a cultura tradicional e popular. A Mostra ocorre de forma presencial nas unidades e é gratuita. Confira os destaques:

Na Fábrica de Cultura 4.0 de Osasco tecnologia e artes visuais se encontram na atividade Eco-Bô, o robô ecológico, uma exposição que reúne alguns trabalhos desenvolvidos pelos aprendizes, como o robô título da atividade, braço extensor, chaveiros e carrinhos, no dia 17, quinta-feira, às 10h. No mesmo horário também será aberta a instalação Rochdale 3D, que traz fotografias no formato digital e impresso para serem contempladas por meio de óculos anáglifos (3D). A visitação fica disponível até o dia 30 de novembro.

A rodada de exposições continua na Fábrica de Cultura Diadema com o projeto “Caminhos gravados” do ateliê de Xilogravura, que traz a individualidade dos aprendizes dentro de uma proposta coletiva sobre as marcas que os ancestrais deixaram nos caminhos trilhados hoje. A exposição é no dia 17, a partir das 19h.

O sábado, 19, oferece diversas atividades para quem quiser aproveitar a Mostra. Na Fábrica de Cultura Jardim São Luís, os participantes do ateliê de Literatura exibem um varal de zines a partir das 11h. Quem estiver na Zona Norte poderá assistir à adaptação da peça “A Menina e o Vento”, de Maria Clara Machado, realizada por aprendizes do ateliê de Teatro para Crianças da unidade Jaçanã. A peça começa às 12h e conta com cenografia do ateliê de Iniciação Artística. Um pouco mais tarde, às 16h, os aprendizes da Fábrica de Cultura Diadema mostram a musicalidade e as jogadas da Capoeira dentro de uma grande roda em Capoeira: Juntos e Misturados.

Já no dia 22, terça-feira, das 15h às 17h, o ateliê de teclado da Fábrica de Cultura Jaçanã promove um show com arranjos próprios de três músicas: a cantiga “Que é da Margarida?”, o blues “C-JAM Blues” de Duke Ellington e a canção “Tristeza do Jeca” de Angelino de Oliveira. O ateliê de balé irá dançar ao som das canções.

A Zona Norte segue animada no dia 22, mas na Fábrica de Cultura Brasilândia. Às 15h, o ateliê de Sopros executa as obras “Zap e Ar e Nobreza”; “Boto Sinhá”, da série Canções Amazônicas do paraense Waldemar Henrique; e “Comportamento Geral”, de Gonzaguinha, que refletem sobre a cultura popular brasileira. E os ateliês de Canto Coral, Percussão e Sopros da Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha se unem para um espetáculo musical que sintetiza o processo criativo das turmas, a partir das 20h30.

Em Morada Brasil, aprendizes do ateliê de Teatro da Fábrica de Cultura Brasilândia apresentam cenas criadas a partir dos estudos sobre desapropriação e moradia no território em que estão inseridos. A performance é no dia 23, quarta-feira, das 15h30 às 16h30. Os amantes do teatro também encontram espaço na Fábrica de Cultura Diadema com a peça “E agora, Conceição?”, que será apresentada no dia 24, quinta-feira, às 20h. Os aprendizes do ateliê de teatro mergulharam na obra “Olhos d’Água”, de Conceição Evaristo, para criar uma obra cênica que abordasse temas relevantes para a sociedade.

Outra produção em destaque na Fábrica de Cultura Brasilândia é Cantos sobre os Povos Indígenas, em que aprendizes do ateliê de música irão executar canções dos povos indígenas como uma forma de homenagem às lutas desta população, no dia 25, sexta-feira, às 14h. No mesmo dia, mas às 20h, os alunos da trilha de Circo da Fábrica de Cultura Jardim São Luís apresentam números circenses no teatro da unidade.

Aprendizes do ateliê Animação 2D da Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha irão exibir pequenos curtas de animação junto com um podcast que produziram durante o semestre. No encontro, que será realizado no dia 26, sábado, das 14h30 às 17h, será inaugurada a cabine acústica feita por eles com materiais recicláveis.

Na zona sul, as apresentações continuam com os ateliês de Musicalização Infantil e Artes para Crianças que destacam a cultura indígena no show musical A Selva que não Cai. A atividade abordará o cenário cultural brasileiro, com ênfase na musicalidade indígena e afro-brasileira, aliado às interações de artes visuais como projeções, a partir das 15h.

Para saber mais sobre as apresentações da Mostra de Processos das Fábricas de Cultura, contate a unidade de seu interesse. É recomendado o uso de máscaras nos espaços internos.

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