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Caixa: mulheres que são MEI podem ter crédito liberado

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Caixa: mulheres que são MEI podem ter crédito liberado A Caixa Econômica Federal firmou uma parceria com o Sebrae nesta segunda-feira voltada ao empreendedorismo feminino. Na ação divulgada nesta segunda, o banco informou que vai disponibilizar R$ 1 bilhão em linha de crédito para mulheres empreendedoras que estão em fase inicial no empreendedorismo, sem formalização.

O ticket médio de cada linha será de R$ 1.000, de acordo com a Caixa. Para receber o recurso, a mulher terá de se formalizar como microempreendedora individual (MEI), realizar um curso e então receber a linha de crédito. O recurso será disponibilizado às mulheres até o dia 19 de novembro.

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Além das linhas de crédito, Caixa e Sebrae vão promover ações de atendimento ao empreendedorismo feminino em todo o país, com cursos de capacitação e orientações para o desenvolvimento de negócios.

O público estimado de mulheres que poderão se beneficiar é de 30 milhões, entre empreendedoras formalizadas e também não formalizadas. De acordo com a Caixa, a ideia é promover uma rampa de acesso para o empreendedorismo feminino, com cursos de capacitação, orientações para formalização e incentivo para abertura de negócios específicos.

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As linhas de crédito, de acordo com a Caixa, serão customizadas a depender da necessidade de investimento dessas mulheres.

Negativadas podem ter acesso

A presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, explicou que mesmo mulheres negativadas – ou seja, com restrição de crédito – poderão ter acesso à nova linha de crédito “Caixa pra Elas Empreendedoras” lançada nesta segunda-feira, desde que formalizem seu negócio, se tornando microempreendedoras individuais (MEIs).

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Ao ser questionada, durante a entrevista coletiva, sobre o lançamento das medidas em plena campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição, Marques afirmou ter “autonomia técnica para exercer a presidência do banco”.

De acordo com a executiva, o empreendedorismo social é a porta de saída de relações abusivas e relacionamentos tóxicos. Desde que tomou posse, segundo ela, há o compromisso de enxergar no empreendedorismo uma ferramenta de redução da desigualdade, com foco nas mulheres, que são responsáveis por chefiar 80% das famílias beneficiadas pelo Auxílio Brasil.

Hoje, segundo a presidente do banco, somente 5% das mulheres que têm a Caixa como banco participam de outros produtos oferecidos pela instituição financeira. “Queremos crescer a participação das mulheres [em nossos produtos]”, afirmou.

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Segundo Marques, em um universo de 17 milhões beneficiárias mulheres, 70% têm alguma atividade autônoma ou informal. Assim, esse público será o principal foco do programa lançado nesta segunda-feira. A beneficiária poderá ter acesso ao crédito de R$ 1.000 e não deixará o programa Auxílio Brasil.

Segundo a Caixa, com três meses de formalização, a beneficiária poderá ter acesso a crédito de antecipação de recebível e cartão de crédito. A partir de sete meses, já tem acesso ao Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (Fampe), que é de R$ 12 mil. Após 12 meses, as empreendedoras poderão buscar linhas com valores maiores, como o Pronampe.

Além disso, de acordo com a Caixa, o programa tem relação com as ações que o banco tem realizado na redução da violência contra as mulheres. “Não dá pra falar em prevenção contra a violência se a gente não ajuda na independência financeira”, afirmou Thays Cintra, vice-presidente de Negócios de Varejo da Caixa.

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Cerca de 85 mil novos cartões de crédito foram contratados por mulheres desde agosto, quando o banco lançou o programa Caixa pra Elas. Até o momento, foram R$ 1,7 bilhão distribuídos pelos programas do governo às mulheres. Fonte G1

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