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Passagem aérea de R$ 200 será direito de qual brasileiro?

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Fotografia de MixVale.com.br

Passagem aérea de R$ 200 será direito de qual brasileiro? O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciou ontem que o governo vai lançar um programa para tentar reduzir o preço das passagens de avião de servidores públicos, aposentados do INSS e estudantes. A ideia é que o custo das passagens não passe de R$ 200 o trecho, com a ocupação de vagas ociosas nos voos.

Segundo a assessoria do ministro, para aderir ao programa “Voa, Brasil”, que deve entrar em operação apenas no segundo semestre, os servidores não poderão ganhar mais do que R$ 6.800. O Brasil está perto de alcançar a marca de 90 milhões de passagens emitidas ao ano, mas apenas 10 milhões de CPFs emitem esses bilhetes.

– A ideia é buscar alguém que já tenha vínculo conosco: servidor público, aposentados, pensionistas, estudantes que tenham Fies. Todos poderão se encaixar nesse programa, que vai emitir quase 12 milhões de passagens por ano a R$ 200 – afirmou o ministro.

Como vai funcionar

As passagens devem ser vendidas para os meses de fevereiro a junho e de agosto a novembro, quando ocorre uma ociosidade média de 21% nos voos domésticos. Segundo a assessoria do ministro, as vendas serão feitas nos sites das companhias aéreas, que deverão ter a opção relacionada ao ‘Voa, Brasil’. Os interessados que se enquadrarem nos critérios para participar do programa poderão realizar a compra, que será intermediada pela Caixa Econômica ou pelo Banco do Brasil.

Os participantes poderão comprar até duas passagens por ano, que deverão ser pagas em até 12 prestações de R$ 67. O objetivo é que o ‘Voa, Brasil’ consiga abranger até 5% da ociosidade dos voos.

— Com isso, a gente vai acabar barateando todas as passagens, porque na medida em que não tem mais ociosidade, as outras passagens também podem ficar mais baratas — declarou o ministro Márcio França.

Questionado, o ministério não respondeu sobre o diálogo com as companhias aéreas para definição do programa, bem como sobre eventual subsídios do governo para garantir os descontos nas passagens.

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