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Israel mata comandante sênior em Gaza; militantes disparam foguetes através da fronteira

Por Nidal al-Mughrabi

GAZA (Reuters) – Ataques aéreos israelenses mataram o chefe da força de foguetes da Jihad Islâmica em Gaza, nesta quinta-feira, como parte de uma operação nesta semana que já custou 25 vidas, incluindo mulheres e crianças, e tem sido refutada com centenas de foguetes disparados do enclave palestino.

Israel atingiu o que disse serem alvos da Jihad Islâmica enquanto sirenes de ataque aéreo soavam em áreas no sul israelense ao redor de Gaza e em meio a esforços de mediação egípcios.

O Egito recebeu o representante graduado da Jihad Islâmica Mohammad al-Hindi, no Cairo, como parte das negociações de trégua para acabar com os conflitos, disseram duas autoridades da Jihad Islâmica e um diplomata estrangeiro à Reuters.

“Os esforços do Egito para acalmar as coisas e retomar o processo político ainda não deram frutos”, disse o ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, a repórteres em Berlim.

Ali Ghali foi o quarto comandante sênior da Jihad Islâmica morto desde que Israel começou a atacar Gaza em operações antes do amanhecer na terça-feira. O número de mortos nos ataques inclui pelo menos quatro mulheres e seis crianças.

Os militares disseram que Ghali ajudava a supervisionar os lançamentos de foguetes contra Israel nos últimos dias, bem como em rodadas anteriores de combates com a Jihad Islâmica, um grupo apoiado pelo Irã aliado ao Hamas, que governa o enclave bloqueado.

“Instruí o estabelecimento de defesa a tomar todas as medidas necessárias, preparar ações adicionais e manter a prontidão para a possibilidade de aumento de fogo”, disse o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant.

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