Brasil

Café robusta volta à máxima de 15 anos, açúcar cai

NOVA YORK/LONDRES (Reuters) – Os contratos futuros de café robusta na ICE subiram nesta quarta-feira, voltando para a máxima de 15 anos da sessão anterior, com os investidores ainda não convencidos de que a safra atual no segundo maior produtor dessa variedade, o Brasil, será suficiente para aliviar o aperto na oferta, enquanto o açúcar caiu.

CAFÉ

* O café robusta de julho fechou em alta de 16 dólares, ou 0,6%, a 2.573 dólares a tonelada, tendo atingido uma máxima de 2.675 dólares na terça-feira.

* Os comerciantes citaram uma visão crescente de que o déficit do mercado de robusta aumentará na próxima temporada, uma vez que os cafeicultores do Vietnã, principal produtor, cultivam cada vez mais durião.

* A demanda por robusta, uma variedade de grão mais barata que o arábica, permanece firme em meio à alta inflação dos preços dos alimentos, enquanto as exportações do Brasil ainda não chegaram ao mercado em volume significativo, já que os preços locais continuam altos.

* O café arábica de julho subiu 0,55 centavos, ou 0,3%, a 1,88 dólar por libra.

AÇÚCAR

* O açúcar bruto de julho caiu 0,32 centavos, ou 1,2%, a 25,49 centavos de dólar por libra-peso, após fechar a terça-feira em queda de 0,7%.

* O mercado perdeu algum ímpeto, com a expectativa de que a colheita no Brasil, maior produtor, tenha progredido bem graças ao clima predominantemente seco em maio.

* A associação da indústria açucareira brasileira Unica deve divulgar dados na quinta ou sexta-feira para a produção durante a primeira quinzena de maio.

* O açúcar branco de agosto caiu 5,40 dólares, ou 0,8%, para 708,00 dólares a tonelada.

(Reportagem de Marcelo Teixeira e Maytaal Angel)

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