São Paulo

Governo de SP declara emergência devido ao aumento de casos de dengue no estado

dengue mosquito
© shammiknr/Pixabay

O governo de São Paulo decretou estado de emergência devido à crescente incidência de casos de dengue. A medida foi anunciada nesta terça-feira (5) pelo Centro de Operações de Emergências (COE), sob coordenação da Secretaria Estadual de Saúde. Até o momento, o estado contabiliza 31 mortes confirmadas pela doença, com um total de 138.259 pessoas infectadas. A situação alarmante ocorre após São Paulo registrar 311 casos confirmados da doença para cada grupo de 100 mil habitantes.

A declaração de estado de emergência é motivada pela iminência de prejuízos à saúde pública e aos serviços essenciais. Estados nessa condição podem solicitar recursos federais para ações de resposta ao cenário emergencial. Na capital paulista, duas mortes foram confirmadas, e o número de bairros em epidemia mais que dobrou em uma semana, totalizando 15 regiões nessa situação. Em uma nova estratégia para conter o avanço da doença, a prefeitura de São Paulo iniciou o uso de drones para acessar locais de difícil alcance pelos agentes de saúde.

Na última sexta-feira (1º), o estado promoveu o “Dia D de Mobilização Estadual” contra a dengue, intensificando as ações de prevenção e combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença, e promovendo campanhas de conscientização entre a população.

O evento contou com a participação dos secretários estaduais da Saúde e da Educação, além de representantes da Defesa Civil, com apoio do Exército Brasileiro e do Conselho de Secretários Municipais de Saúde.

Em todo o Brasil, durante o fim de semana, foram registrados 170 mil novos casos e 20 mortes relacionadas à dengue. Desde o início do ano, o país acumula 1.212.263 casos confirmados e 278 mortes, com 744 casos ainda sob investigação, resultando em um coeficiente de incidência de 597 casos por 100 mil habitantes. O Distrito Federal lidera em incidência, seguido por Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Goiás. As mulheres representam a maioria dos infectados pela doença, com 55,5% dos casos.

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