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Presidente Lula cobra ministro do Bolsa Família e pede pente-fino no Cadastro Único

rafastockbr / Shutterstock.com

Em um evento realizado nesta terça-feira (5) no Palácio do Planalto, em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo público ao ministro do Desenvolvimento Social e Assistência Social, Wellington Dias, para que realize um pente-fino no Cadastro Único. Este cadastro é utilizado para conceder benefícios a famílias de baixa renda através de diversos programas sociais do governo.

Durante a cerimônia, Lula enfatizou a importância de uma fiscalização eficaz dos dados registrados no Cadastro Único, destacando a necessidade de evitar que pessoas não elegíveis se beneficiem indevidamente dos programas sociais. Ele ressaltou a seriedade necessária na fiscalização para garantir que a política pública seja aplicada corretamente, enfatizando que “no combate à fome, não podemos errar”.

O presidente também compartilhou uma experiência pessoal durante sua visita a Magé no início de fevereiro, onde encontrou uma mulher que ganhava apenas R$ 300 por mês. Ao questioná-la sobre se recebia o Bolsa Família, ela respondeu negativamente. Essa situação levantou preocupações sobre a adequação dos programas sociais para atender às necessidades da população mais vulnerável.

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As declarações de Lula ocorreram durante a primeira reunião plenária de 2024 do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). Durante o evento, o presidente assinou dois decretos relacionados à segurança alimentar e ao combate à fome, regulamentando o programa Cozinha Solidária e reestruturando a composição da cesta básica de alimentos para incluir menos alimentos ultraprocessados.

O decreto sobre a cesta básica visa priorizar alimentos in natura ou minimamente processados, promovendo uma alimentação mais saudável e equilibrada. Com a nova composição, a cesta básica passará a incluir alimentos de dez grupos diferentes, abrangendo uma variedade de opções nutricionais essenciais.

Durante o evento, a presidente do Consea, Elisabetta Recine, entregou ao presidente um documento contendo 248 propostas para subsidiar o governo federal na elaboração do 3º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional para o período de 2024 a 2027.