Mulher de Gerson Brenner fala sobre casamento com ator: ‘Tive que fazer uma escolha’
Entre os espectadores cativos de “Corpo dourado”, desde que a novela entrou no catálogo do Globoplay, na última segunda-feira, está Gerson Brenner. Não só pelo fato de ele ter feito parte do elenco da trama de 1998. Aos 63 anos, completados em dezembro, o ator gosta de passar parte do seu dia assistindo televisão. E, quase sempre, como tem sido há mais de 15 anos, ele tem a companhia da mulher, hoje a psicóloga aposentada Marta Mendonça.
“Tive que fazer uma escolha. Não tive que abrir mão da minha vida, mas escolhi me dedicar integralmente ao Gerson e ao nosso casamento. Não poderia responder também se eu era mais ou menos feliz antes de conhecê-lo. São momentos diferentes. Eu posso dizer é que hoje somos muito felizes juntos”, diz Marta, de 64 anos, que não costuma dar ouvidos às críticas pela escolha que fez: “Sempre vão existir, mas meu objetivo principal é cuidar dele e do nome dele. Gerson continua sendo muito querido e lembrado”.
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Os dois vivem uma história de amor que nasceu num consultório, quando a psicóloga Marta Mendonça passou a tratar o ator. Isso desde que ele passou a conviver com as sequelas do tiro que levou na cabeça, disparado por bandidos durante uma viagem de São Paulo ao Rio, onde ele gravaria as cenas finais da novela “Corpo dourado”.
“Gerson ainda exige muitos cuidados. Moramos só nós dois, mas temos diariamente a companhia de um técnico de enfermagem e de um cuidador, que eu chamo de meu braço direito. De 15 em 15 dias, ele passa também por uma avaliação médica. Os custos são altos, mas ele tem um convênio vitalício com a Globo e pode ser bem cuidado. Dentro do que é possível, temos uma vida normal”, afirma Marta, que não teve filhos.
De acordo com a mulher, Gerson Brenner continua sendo emotivo e chorão, como era descrito pelos colegas dos tempos de televisão, contrapondo com seu quase 1, 90 m de altura. O ator chora agora com saudades das filhas que ele pouco vê — a caçula Victória mora no Rio e Anna Luísa, no Rio Grande do Sul — e com as lembranças da carreira, amigos e ídolos.
“Ele tinha o desejo de reencontrar o Tony Ramos e conseguimos realizar esse encontro. Outros dois grandes desejos do Gerson, e que nunca conseguimos tornar real, é estar com a Xuxa e o Zeca Pagodinho. Seria uma realização para ele”, conta Marta.
