No cenário solene do Vaticano, o Papa Francisco liderou as comemorações do Domingo de Páscoa, um evento que atraiu a atenção de aproximadamente 30 mil devotos à Praça São Pedro. Durante a homilia, o pontífice fez um apelo emocionado por um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, evidenciando a urgência de facilitar a entrega de ajuda humanitária e a liberação dos reféns sequestrados em 7 de outubro.
Este ano, a missa de Páscoa começou às 10h, horário local, e contou com a presença do Papa Francisco em cadeira de rodas, simbolizando tanto sua persistência quanto sua vulnerabilidade. Após a celebração, o Papa cumprimentou os fiéis em um momento de proximidade e alegria, marcando um contraste com os desafios de saúde que enfrentou recentemente.
A decisão de não participar das celebrações da Via Sacra na sexta-feira, um momento crucial na Semana Santa, foi interpretada como uma medida cautelar para sua saúde, considerando o intenso calendário de eventos do fim de semana. Apesar disso, Francisco mostrou vigor na Vigília Pascal, onde falou contra as adversidades da humanidade, incluindo o egoísmo e a guerra, reiterando seu desejo por paz.
Os desafios de saúde do Papa, incluindo uma recente bronquite que o levou a cancelar eventos importantes, levantaram questões sobre sua capacidade de manter o ritmo intenso de suas funções. No entanto, Francisco continua comprometido com sua missão, como evidenciado por seus planos de visitar a Indonésia, Papua Nova Guiné e Timor Leste, demonstrando sua dedicação à igreja e à paz mundial.
Embora tenha mencionado a possibilidade de renúncia, o Papa Francisco reafirma seu compromisso com o cargo, a menos que condições graves o impeçam de continuar. Sua liderança na Páscoa deste ano, portanto, não apenas reflete sua dedicação espiritual, mas também um apelo global por compaixão e humanidade em tempos de conflito.
