Benefícios

Projeto de Lei propõe nova lei de MEI para motoristas de App e limita taxas

Carros Detran
PanuShot/Shutterstock.com

Uma nova proposta legislativa, o Projeto de Lei 741/24, está em análise na Câmara dos Deputados e promete alterações significativas para os motoristas de aplicativos como Uber e 99. Proposto pelo deputado Darci de Matos (PSD-SC), o projeto sugere que somente motoristas cadastrados como Microempreendedor Individual (MEI) possam exercer a atividade de transporte privado individual de passageiros. Além disso, busca regulamentar a porcentagem máxima que as plataformas podem cobrar por viagem, estabelecendo um limite de até 25%.

Atualmente, conforme informações do site Zarp Localiza, a parcela cobrada pelas plataformas pode chegar a 40%, variando de acordo com o tempo e a distância da corrida. Essa iniciativa visa trazer mais equilíbrio nas relações entre motoristas e aplicativos, proporcionando vantagens para ambos os lados. A inclusão dessas novas regras na Lei da Política Nacional de Mobilidade Urbana tem como objetivo não apenas regular o setor, mas também oferecer melhores condições de trabalho aos motoristas.

Regulamentação MEI para Motoristas de Aplicativo

O deputado Darci de Matos defende que ao classificar os motoristas de aplicativo como MEI, facilita-se bastante o dia a dia desses profissionais em suas relações com as plataformas e o governo. “Isso significa menos burocracia e a garantia de direitos que motoristas informais normalmente não têm”, explica Matos. Entre os benefícios mencionados estão direitos fundamentais como aposentadoria e auxílio-doença.

Por que Limitar a Comissão das Plataformas?

De acordo com o deputado Matos, o estabelecimento de um teto para as taxas cobradas pelas plataformas visa prevenir práticas abusivas de cobrança e promover uma maior transparência nas transações entre motoristas e empresas de aplicativos. Essa medida pode resultar em uma estrutura de custos mais justa para os motoristas, que atualmente podem ver uma grande parte de seus ganhos sendo dedicada às comissões das plataformas.

  • Motoristas como MEI: O projeto exige que os motoristas sejam cadastrados como Microempreendedor Individual (MEI) para exercer a atividade. Essa medida visa facilitar a relação dos profissionais com as plataformas e o governo, além de garantir direitos como aposentadoria e auxílio doença.
  • Limite de taxas: O projeto também estabelece um limite de 25% para as taxas que as plataformas podem cobrar por viagem. Atualmente, essa porcentagem pode chegar a 40%, variando conforme o tempo e a distância da corrida. A medida busca garantir uma estrutura de custos mais justa para os motoristas.

Benefícios para todos os lados

A regulamentação do setor de transporte por aplicativo é uma demanda antiga dos motoristas, que reivindicam melhores condições de trabalho e maior proteção contra cobranças abusivas. A proposta do deputado Darci de Matos busca atender a essas demandas, criando um ambiente mais equilibrado para as relações entre motoristas e plataformas.

O que falta para a lei ser aprovada?

O PL 741/24 ainda precisa ser analisado por três comissões da Câmara dos Deputados: Desenvolvimento Urbano; Viação e Transportes; e Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovado nas comissões, o projeto segue para o plenário da Câmara e, posteriormente, para o Senado Federal.

Próximos Passos para o PL 741/24

O texto legislativo agora segue para análise conclusiva pelas comissões de Desenvolvimento Urbano, de Viação e Transportes e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovado, este projeto poderá representar um marco importante na regulamentação do transporte privado por aplicativo no Brasil, garantindo uma melhor relação de trabalho entre motoristas e plataformas e assegurando direitos essenciais aos profissionais do setor.

A proposta do deputado Darci de Matos vem em um momento crucial, onde a demanda por transportes via aplicativos tem crescido exponencialmente. A medida não apenas busca proteger os motoristas contra cobranças excessivas, mas também visa inseri-los de maneira formal na economia, contribuindo para o desenvolvimento sustentável de um setor em franca expansão.

To Top