Os golpistas estão cada vez mais inovadores em suas técnicas para ludibriar as vítimas, e uma das táticas emergentes envolve chamadas de vídeo de números desconhecidos. A prática, além de audaciosa, visa comprometer a privacidade e a segurança das pessoas, colocando-as em situações vulneráveis através de uma estratégia bem orquestrada de extorsão.
Como Funciona o Golpe?
O esquema inicia-se quando o indivíduo recebe uma chamada de vídeo de um número não identificado em sua agenda. Ao aceitar a chamada, o golpista exibe conteúdos inapropriados ou até criminosos, enquanto, simultaneamente, captura imagens da reação da vítima com a câmera do dispositivo ativada. Com essas imagens em mãos, o criminoso então procede com ameaças de divulgar o material ou de entregá-lo às autoridades, exigindo um pagamento, frequentemente solicitado em criptomoedas para evitar rastreamento.
Medidas de Precaução e Ação
Para se proteger contra esse tipo de golpe, é imprescindível adotar certas precauções:
- Evite atender chamadas de vídeo de números desconhecidos.
- Desligue imediatamente caso a chamada seja atendida acidentalmente.
- Não ceda a chantagens ou tentativas de extorsão.
- Comunique amigos, familiares e colegas de trabalho sobre a existência desse golpe.
- Prefira não atender chamadas de voz de números não identificados.
Procedimentos em Caso de Vitimização
Se você ou alguém próximo for vítima desse tipo de golpe, é vital seguir os seguintes passos:
- Registre um boletim de ocorrência na delegacia de polícia mais próxima.
- Resista à pressão de efetuar qualquer pagamento aos criminosos.
- Denuncie o número utilizado para o golpe.
- Em situações que demandem, não hesite em buscar apoio profissional.
Denúncia através de Aplicativos de Mensagem
Para golpes efetuados via WhatsApp, o processo de denúncia é simples:
- Abra a conversa com o golpista.
- Clique no nome ou número no topo da conversa.
- Selecione os três pontos no canto superior direito e opte por “Denunciar”.
Além de adotar essas medidas de segurança, é crucial informar e educar pessoas, especialmente as mais velhas ou com menor afinidade tecnológica, sobre os riscos associados a tais golpes, promovendo uma cultura de prevenção e proteção digital.