O Presidente Lula revelou detalhes de uma nova fase do programa Minha Casa Minha Vida nesta semana, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. O programa, que tem sido um marco na política habitacional do governo federal, busca agora expandir o acesso à moradia para 440 mil famílias em todo o Brasil, investindo para isso um montante de R$ 11,6 bilhões.
Detalhes da nova fase do Minha Casa Minha Vida
A nova etapa do Minha Casa Minha Vida é dividida em duas principais modalidades:
- MCMV Entidades: Destinada às famílias urbanas com renda mensal de até R$ 4.400,00. Esta modalidade começou a receber projetos desde julho de 2023, contando com 443 propostas de 206 entidades sem fins lucrativos. Estas entidades estão majoritariamente ligadas aos movimentos de luta por moradia, enfatizando o envolvimento comunitário no processo de desenvolvimento habitacional.
- MCMV Rural: Voltada para famílias de áreas rurais, esta modalidade atende a quem tem renda anual de até R$ 31.680,00. Foram selecionadas 2.105 propostas de 1.137 entidades, evidenciando o esforço do governo para atender também às necessidades habitacionais no campo.
Expansão e objetivos do programa
Com o lançamento desta nova etapa, o Minha Casa Minha Vida já alcança 140% da meta inicialmente proposta para o ano, demonstrando um esforço significativo do governo em superar as expectativas. O presidente Lula enfatizou a importância de uma parceria harmoniosa com prefeitos, governadores e movimentos sociais, visando não apenas a quantidade, mas principalmente a qualidade das moradias construídas.
Foco na liderança feminina
Um dos destaques do anúncio foi o compromisso do governo em priorizar famílias chefiadas por mulheres, reconhecendo seu papel crucial nas estruturas familiares e na sociedade. Esta diretriz busca garantir que as políticas públicas de habitação alcancem de forma efetiva aqueles que mais necessitam de suporte.
Desde a sua criação em 2009, o Minha Casa Minha Vida tem desempenhado um papel transformador no panorama habitacional do Brasil, entregando aproximadamente 7,7 milhões de habitações. A nova fase promete continuar essa trajetória de sucesso, expandindo o acesso à moradia digna e contribuindo para a redução do déficit habitacional no país.
