Internacional

Escudo antimíssil Domo de Ferro: a defesa aérea de Israel contra ataques iranianos

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Jash Y Shah/Shutterstock.com

Neste recente sábado, o sistema de defesa antimíssil de Israel, conhecido como “Domo de Ferro”, provou sua eficácia ao interceptar uma série de drones e mísseis lançados pelo Irã. O conflito entre as nações escalou após acusações iranianas de um ataque israelense a um consulado na Síria, intensificando as tensões regionais.

Histórico e Desenvolvimento:

O desenvolvimento do Domo de Ferro teve início em 2007, com operações começando efetivamente em março de 2011. A criação deste sistema de defesa aérea foi motivada pela necessidade de proteger o território israelense contra ameaças externas, uma preocupação que data de mais de três décadas atrás, quando Israel e os Estados Unidos firmaram um acordo para colaborar em projetos de defesa estratégica.

Funcionamento do Sistema:

O Domo de Ferro opera através de uma avançada rede de radares que detectam e rastreiam mísseis inimigos em tempo real. Ao identificar uma ameaça, o sistema calcula rapidamente a trajetória do projétil e determina se este representa um perigo para áreas urbanas. Se necessário, mísseis interceptadores são disparados para neutralizar a ameaça no céu antes que possa atingir seu alvo. Este sistema de defesa é notável por sua mobilidade, podendo ser implantado em várias regiões e adaptado a diferentes veículos militares.

Eficácia e Apoio Internacional:

Com uma taxa de sucesso na interceptação de ataques de cerca de 90%, o Domo de Ferro é considerado um dos sistemas de defesa mais eficazes do mundo. O Ministério da Defesa de Israel continua a desenvolver e aprimorar a tecnologia, com apoio contínuo dos Estados Unidos.

Contexto Geopolítico:

A situação no Oriente Médio permanece tensa. A recente crise foi exacerbada pelas acusações do Irã contra Israel por um suposto bombardeio a um consulado sírio, culminando em uma escalada de ameaças e demonstrações de força. Em resposta, os Estados Unidos posicionaram navios de guerra para reforçar a segurança de Israel, enquanto líderes globais, incluindo o presidente americano Joe Biden, advertiram contra mais violência.

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