No contexto da celebração do Dia Mundial do Café em 14 de abril, o barista Lucas Leite compartilha insights valiosos sobre as nuances que cada tipo de coador — pano, papel e inox — traz ao café, uma das bebidas mais queridas no Brasil.
Coador de Pano: Sabor Tradicional e Encorpado
O uso do coador de pano é uma tradição em muitos lares brasileiros. Lucas destaca que este método exige cuidados específicos com higiene para evitar sabores indesejados. A filtragem rápida através do tecido permite que mais óleos e sedimentos passem para a bebida, resultando em um café mais turvo, ácido e encorpado, ideal para quem aprecia uma bebida com mais personalidade.
Coador de Papel: Pureza e Doçura em Destaque
Em contrapartida, o coador de papel oferece uma experiência diferente. É descartável, o que garante uma utilização higiênica a cada preparo. Segundo Lucas, este método retém mais óleos e impurezas, proporcionando um café mais limpo e translúcido. A filtragem mais lenta realça a doçura natural do café, produzindo uma bebida de corpo leve, muito apreciada por aqueles que preferem sabores mais sutis.
Coador de Inox: O Equilíbrio Entre Robustez e Suavidade
Já o coador de inox, reutilizável e prático, situa-se entre os outros dois tipos em termos de perfil de sabor. Não requer o uso de filtros descartáveis e precisa ser bem limpo após cada uso para manter a qualidade do café. O café preparado com inox é ligeiramente turvo e oleoso, combinando notas de acidez e doçura, o que faz dele uma escolha versátil para diferentes paladares.
Entender as características de cada tipo de coador pode transformar significativamente a sua experiência com o café. No Dia Mundial do Café, que tal experimentar diferentes métodos de preparo para descobrir qual tipo de coador mais agrada ao seu paladar?
