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Até R$ 2,3 bilhões: Conheça as quatro famílias de aviões da Boeing, alvo de investigação nos EUA

A fabricante de aeronaves norte-americana Boeing — alvo de investigações do regulador do segmento da avião, do Congresso e de tribunais dos Estados Unidos por problemas de segurança — produz atualmente quatro famílias de aeronaves comerciais.

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Segundo a empresa, que vendeu um total de 18.109 aeronaves, outras 6.259 unidades tinham a entrega pendente no final de março.

A família 737 MAX, a favorita

Este avião de corredor único, lançado em agosto de 2011, consome menos combustível e emite menos gases com efeito de estufa (-20% em ambos os casos) do que o seu antecessor, o 737, e é 50% mais silencioso.

Foram encomendadas 7.901 unidades, das quais 4.813 estavam prestes a fazer embarques no final de março. É a aeronave mais vendida na História da Boeing e está disponível em quatro versões:

737 MAX 7 (máximo 172 assentos, 7.130 km de autonomia): Em maio de 2023, seu preço de tabela era de US$ 99,7 milhões (R$ 527 milhões). Ao final de março, havia 390 unidades encomendadas.

As entregas deveriam começar em 2019, mas ainda não foram certificadas pela agência reguladora da aviação civil (FAA) dos EUA.

737 MAX 8 (até 210 assentos, 6.480 km de autonomia): Em maio de 2023, seu preço era de US$ 121,6 milhões (R$ 639 milhões). Até 31 de março, 5.783 aeronaves haviam sido encomendadas e restavam 3.145 para serem entregues.

Este modelo sofreu dois acidentes em 2018 e 2019, que deixaram 346 vítimas mortais e provocaram uma longa suspensão dos voos de todos os 737 MAX em todo o mundo. A causa foi um problema de design de software.

737 MAX 9 (até 220 assentos, 6.110 km de autonomia): Em maio de 2023, seu preço era de US$ 128,9 milhões (R$ 678 milhões) Até 31 de março, foram encomendadas 439 unidades, sendo 125 com entrega pendente.

Esta versão esteve envolvida no incidente de 5 de janeiro, no qual uma porta “escondida” sob a fuselagem se soltou em pleno voo de um avião da Alaska Airlines entregue em outubro.

737 MAX 10 (até 230 assentos, 5.740 km de autonomia): Em maio de 2023, custava US$ 134,9 milhões (R$ 709 milhões). Até 31 de março, 1.289 unidades haviam sido encomendadas.

Seu voo inaugural ocorreu em 18 de junho de 2021, e as entregas estavam programadas para começar em 2023. Porém, não foi certificado pela FAA.

A família 787, o Dreamliner

Entrou em serviço em 2011. Foram encomendadas 2.359 aeronaves, das quais 789 estavam pendentes no final de março. Segundo a Boeing, é a aeronave de fuselagem larga mais vendida na História da aviação.

As entregas foram suspensas por quase dois anos, entre 2021 e 2022, e novamente no início de 2023, devido a um problema na fuselagem.

Está disponível em três versões (787-8, 787-9 e 787-10) e tem capacidade para transportar entre 242 e 330 pessoas.

A família 777X, a última criada

Essa aeronave de corredor duplo, com envergadura de 72 metros, será a maior aeronave desse tipo de configuração interna em serviço no mundo. A sua entrada em circulação, inicialmente prevista para 2020, está agora prevista para 2025 devido a requisitos de certificação. Até o final de março, 538 unidades foram encomendadas.

777-8: É considerado concorrente direto do Airbus A350-1000, com capacidade para 350 a 375 passageiros e autonomia de voo de 16.110 km.

777-9: Tem capacidade para 400 a 425 passageiros e autonomia de 14.075 km.

Em maio de 2023, o preço de tabela do 777-8 era de US$ 410,2 milhões (R$ 2,1 bilhões) e do 777-9 era de US$ 442,2 milhões (R$ 2,3 bilhões).

A família 767, a tradicional

Desde 1983, foram encomendadas 1.422 aeronaves desse tipo e, ao final de março, restavam 101 para serem entregues, nenhuma delas na versão de passageiros.

A Boeing fabrica atualmente o 767-F, um avião de carga, e o 767-2C ou KC-46, um avião militar de reabastecimento.

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