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Alterações na pele podem sinalizar diabetes tipo 2

Prathankarnpap/Shutterstock

A crescente incidência de diabetes tipo 2 globalmente vem chamando a atenção de profissionais da saúde. Esta condição, anteriormente rara entre jovens, agora é impulsionada por fatores como sedentarismo e dietas inadequadas. Diabetes tipo 2 é uma doença crônica que impede o corpo de utilizar a insulina adequadamente, levando a altos níveis de glicose no sangue, o que pode resultar em complicações sérias se não controlado.

Identificação precoce através da pele: Um dos primeiros sinais de alerta pode ser a acantose nigricans, que são manchas escuras, secas e de textura aveludada, frequentemente encontradas em áreas do corpo como pescoço e axilas. Estas manchas são comuns em dobras da pele e indicam resistência à insulina.

Sintomas adicionais: Além das alterações cutâneas, outros sinais como sede intensa, frequente necessidade de urinar, fadiga e perda de peso inexplicada podem indicar a presença de diabetes tipo 2.

Tratamento das manchas: Para tratar essas manchas, o controle dos níveis de açúcar no sangue é fundamental. O tratamento pode incluir mudanças na dieta, exercícios físicos e, ocasionalmente, medicação. Dermatologistas podem recomendar o uso de ácido azelaico para clarear as manchas de acantose nigricans. É essencial o acompanhamento médico regular para monitorar a condição da pele e ajustar o tratamento conforme necessário.

Medidas preventivas: Manter a pele limpa e seca, evitar fricção nas áreas afetadas e usar roupas leves são práticas recomendadas para minimizar o agravamento das manchas e evitar outras complicações.

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Como reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2:

  • Adote uma rotina de exercícios regulares.
  • Mantenha um sono de qualidade.
  • Gerencie o estresse de forma saudável.
  • Prefira alimentos e bebidas sem açúcares adicionados.
  • Incorpore grãos integrais e uma variedade de frutas e vegetais à dieta.
  • Reduza o consumo de carnes vermelhas e processadas, bem como o de álcool.

Realizar exames regulares é crucial, especialmente para aqueles com fatores de risco como histórico familiar de diabetes, sobrepeso ou estilo de vida sedentário.

É uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. A insulina é um hormônio que tem a função de quebrar as moléculas de glicose(açúcar) transformando-a em energia para manutenção das células do nosso organismo. O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional. A melhor forma de prevenir é praticando atividades físicas regularmente, mantendo uma alimentação saudável e evitando consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Comportamentos saudáveis evitam não apenas o diabetes, mas outras doenças crônicas, como o câncer.