Ciência

Cérebro explica por que alguns evitam filmes de terror e sofrem com pesadelos

Filme de terror na TV, Mulher assistindo filme de terror
Filme de terror na TV, Mulher assistindo filme de terror - Tero Vesalainen/ Istockphoto.com

Cérebro determina preferência por filmes de terror e impacto no sono de indivíduos. Pessoas empáticas absorvem emoções dos personagens e sentem angústia maior. Ansiosos reagem ao estresse e podem desenvolver pesadelos após exposição.

Especialistas afirmam que o processamento emocional ocorre durante o sono. Imagens assustadoras do dia interferem nos sonhos. Traumas anteriores agravam efeitos em quem tem imaginação vívida.

  • Filmes de terror liberam adrenalina e cortisol.
  • Empáticos simulam comportamentos dos personagens.
  • Ansiosos mantêm alerta prolongado.

Efeitos no processamento noturno

Cérebro processa memórias e emoções durante o sono REM. Exposição a conteúdo assustador ativa regiões ligadas ao medo. Isso resulta em sonhos intensos ou pesadelos em susceptíveis.

Jennifer Mundt, da Universidade de Utah, explica que histórias lidas ou ouvidas criam imagens mentais fortes. Casas mal-assombradas ou livros perturbadores produzem o mesmo efeito. Parassonias como sonambulismo aumentam com estresse induzido.

Diferenças entre perfis psicológicos

Buscadores de sensações fortes veem terror como forma segura de excitação. Eles experimentam liberação de dopamina após o susto. Grupos assistindo juntos fortalecem vínculos sociais.

Pamela Rutledge, do Centro de Pesquisa em Psicologia da Mídia, destaca que empáticos sentem angústia pelos personagens. Ansiosos focam no estresse geral. Ambos evitam o gênero para preservar o sono.

Cérebro
Cérebro – spawns/ Istockphoto.com

Mecanismos cerebrais ativados

Surpresa em cenas de terror ativa instinto de sobrevivência. Neurocinemática mostra que cérebro simula ações observadas. Michael Grabowski, da Universidade Manhattan, indica que alerta impede relaxamento necessário ao sono.

Filmes como “Alien” ou “Psicose” exploram previsão de ameaças. Partes do cérebro permanecem excitadas mesmo sabendo ser ficção. Isso mantém vigilância noturna.

Fatores de personalidade envolvidos

Empatia alta leva a investimento emocional nos personagens. Isso amplifica medo em cenas violentas. Ansiedade pré-existente agrava resposta fisiológica.

  • Adrenalina eleva frequência cardíaca.
  • Cortisol mantém corpo em alerta.
  • Dopamina surge na resolução.
  • Endorfinas criam sensação de alívio.

Estratégias para mitigar impactos

Assistir sessões diurnas permite processamento antes da noite. Atividades relaxantes após exposição mudam humor. Exercícios guiados ou música calma promovem sonhos positivos.

Raciocínio lógico lembra que conteúdo é entretenimento. Rotinas noturnas com leitura leve reduzem ansiedade acumulada.

Variações individuais observadas

Milhões assistem terror sem problemas de sono. Recuperação do medo alivia estresse diário. Confiança aumenta ao sobreviver ameaça fictícia.

Pessoas com traumas evitam para prevenir parassonias. Imaginação fértil intensifica experiências. Escolha pessoal prioriza bem-estar.

Influências evolutivas

Capacidade de prever ações alheias vem de instintos antigos. Terror explora simulação incorporada no cérebro. Reconhecer ameaças evita perigos reais.

To Top