Soja e trigo recuam em Chicago; milho se firma com foco na exportação dos EUA
Por Mark Weinraub
CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros da soja negociados em Chicago engataram o sexto dia seguido de quedas nesta terça-feira, com investidores citando fraca demanda chinesa, embora o país asiático tenha assinado com os Estados Unidos a Fase 1 do acordo comercial.
Os futuros do trigo também recuaram, enquanto o milho se firmou, apoiado por sinais de crescimento nas perspectivas para as exportações norte-americanas.
Preocupações sobre o avanço do coronavírus na China continuaram a pairar sobre o mercado, um dia após os futuros das commodities recuarem acentuadamente em meio a temores de que a doença possa afetar a economia global.
“Até que autoridades chinesas confirmem que o vírus está sob controle, é provável que a perspectiva de reticência do consumidor na China –consumidora muito importante de diversos produtos agrícolas– pressione as cotações nos mercados”, disse o alemão Commerzbank.
O contrato março da soja fechou em queda de 2,25 centavos de dólar, a 8,95 dólares por bushel, enquanto o trigo para março recuou 2,50 centavos, para 5,6975 dólares/bushel. O vencimento março do milho avançou 6 centavos, a 3,8650 dólares o bushel.
(Reportagem de Mark Weinraub em Chicago, com reportagem adicional de Michael Hogan em Hamburgo e Naveen Thukral em Cingapura)
