Africa

Ex-secretário-geral da Fifa Valcke e chefe da BeIN são indiciados

ZURIQUE (Reuters) – Jérôme Valcke, ex-secretário-geral da Fifa, e Nasser Al-Khelaifi, presidente do grupo de mídia catari BeIN Sports, foram indiciados na Suíça por sua ligação com a concessão de direitos de transmissão da Copa do Mundo e da Copa das Confederações, disseram procuradores suíços nesta quinta-feira.

Valcke, já banido pelo Comitê de Ética da Fifa por violações éticas por 10 anos, foi acusado de aceitar suborno, de má administração criminosa agravada e de falsificação de documentos, disse a Procuradoria-Geral suíça (OAG) em um comunicado.

Al-Khelaifi e uma terceira pessoa, um empresário não identificado, foram acusados de incitar Valcke de cometer má administração criminosa agravada, disse a OAG.

Não foi dado a entender que a acusação contra Al-Khelaifi tenha relação com seu papel no time francês Paris St Germain, do qual é presidente. O catari também é membro do Comitê Executivo da Uefa.

O comunicado informou que, entre 2013 e 2015, Valcke tirou proveito de seu cargo na Fifa “para influenciar a concessão de direitos de mídia” para várias edições da Copa do Mundo e da Copa das Confederações “para favorecer parceiros midiáticos que preferia”.

Valcke ainda recebeu “vantagens indevidas” de dois coacusados com relação ao uso de uma vila na Sardenha, disse.

Ele foi secretário-geral da entidade organizadora do futebol mundial durante oito anos, até 2015, e supervisionou a organização dos Mundiais da África do Sul de 2010 e do Brasil em 2014.

tagreuters.com2020binary_LYNXMPEG1J1FG-BASEIMAGE

To Top