Agro

Soja tem máxima de 3 semanas e meia em Chicago com demanda por exportações dos EUA

Por Julie Ingwersen

CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros da soja negociados em Chicago se firmaram nesta segunda-feira, atingindo uma máxima de três semanas e meia, diante de novas vendas de exportação dos Estados Unidos para a China e de temores quanto a danos à safra do Meio-Oeste norte-americano após um final de semana com geadas.

Os futuros do milho e do trigo, por outro lado, terminaram o dia em queda, com operadores ajustando posições um dia antes do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês), no qual analistas esperam que o governo eleve suas projeções para os estoques de milho no próximo ano-safra.

O contrato julho da soja fechou em alta de 4,50 centavos de dólar, a 8,55 dólares por bushel, depois de atingir a marca de 8,6125 dólares, maior nível desde 15 de abril.

O milho para julho recuou 0,75 centavo, para 3,1850 dólares o bushel, enquanto o vencimento julho do trigo cedeu 4,75 centavos, a 5,1725 dólares/bushel.

A soja avançou por temores climáticos e otimismo relacionado à demanda por exportações. Importadores chineses compraram nesta segunda-feira ao menos quatro cargas da oleaginosa norte-americana, ou 240 mil toneladas, segundo operadores.

“Os preços da soja e do milho estão sendo sustentados por expectativas de mais compras chinesas após negociações entre Washington e Pequim”, disse Ole Houe, diretor de serviços de assessoria da corretora IKON Commodities.

(Reportagem de Julie Ingwersen, com reportagem adicional de Gus Trompiz em Paris e Naveen Thukral em Cingapura)

tagreuters.com2020binary_LYNXMPEG4A215-BASEIMAGE

To Top