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Preços do petróleo sobem com apoio da Opep+, mas coronavírus pressiona mercado

Por Jessica Resnick-Ault

NOVA YORK (Reuters) – Os preços do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, mas distantes das máximas registradas no início da sessão, com o mercado preocupado pela possibilidade de que a disseminação contínua do novo coronavírus possa estagnar a recuperação econômica dos Estados Unidos.

Os valores de referência do petróleo acompanharam os movimentos de outros ativos, afastando-se de picos da sessão depois de o presidente do Federal Reserve de Boston, Eric Rosengren, afirmar que provavelmente será necessário maior apoio fiscal e monetário à economia norte-americana.

Rosengren repetiu sua opinião de que de que a taxa de desemprego nos EUA provavelmente estará “em níveis de dois dígitos” ao final de 2020. Ele ainda alertou contra a reabertura muito rápida da economia após o fim dos “lockdowns” que visaram conter o vírus.

Ampliando ainda mais os temores, a Apple anunciou que voltará a fechar algumas lojas nos EUA por causa da disseminação do vírus.

“Isso assustou todo mundo nas Carolinas do Norte e do Sul”, disse John Kilduff, sócio do fundo de hedge Again Capital em Nova York.

O petróleo Brent fechou em alta de 0,68 dólar, a 42,19 dólares por barril. Já o petróleo dos EUA (WTI) terminou o dia com o barril cotado a 39,75 dólares, alta de 0,91 dólar.

O WTI acumulou alta de 8,7% na semana, enquanto o Brent subiu 9% no período.

As máximas do início da sessão vieram depois de Iraque e Cazaquistão, durante um painel da Opep+ na quinta-feira, se comprometerem com uma melhor adesão aos cortes de bombeamento promovidos pelo grupo, segundo fontes.

(Reportagem adicional de Alex Lawler, Sonali Paul e Aaron Sheldrick)

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