Agro

Milho recua de máxima de 3 meses e meio em Chicago com coberturas de vendidos

Por Christopher Walljasper

CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros do milho recuaram de uma máxima de quase três meses e meio nesta quinta-feira, depois de fortes altas na esteira de um relatório do governo dos Estados Unidos, que indicou área de plantio abaixo do esperado no país.

Mesmo com as perdas, o mercado do milho registrou o maior ganho semanal em um ano, enquanto investidores se mantêm de olho nas previsões climáticas. Em grande parte do Meio-Oeste dos EUA, o milho está entrando na fase de polinização, que é particularmente sensível ao tempo quente e seco.

Alguns modelos climáticos apontam para chuvas leves, segundo Brian Hoops, analista sênior de mercado da Midwest Marketing Solutions, o que pressionou os futuros do milho.

A soja tocou uma máxima de três meses antes de recuar com realizações de lucros, amenizadas pelo relato de exportações norte-americanas à China. No trigo, chuvas nas planícies do norte dos EUA melhoraram as perspectivas para a safra, pressionando o mercado à medida que a colheita avança.

O contrato setembro do milho fechou em queda de 7 centavos de dólar, a 3,4350 dólares por bushel. Na semana, porém, o vencimento teve ganho de quase 7,6%, a maior alta percentual para um contrato mais ativo desde a semana terminada em 14 de junho de 2019.

A soja para agosto recuou 0,25 centavo, a 8,9125 dólares/bushel. Na semana, o contrato teve ganho de 3,6%, maior avanço percentual desde a semana finda em 13 de setembro de 2019.

O vencimento setembro do trigo recuou 6,75 centavos, para 4,92 dólares o bushel.

Os mercados de grãos dos EUA não operam na sexta-feira por causa de feriado no país.

(Reportagem de Christopher Walljasper, com reportagem adicional de Gus Trompiz em Paris e Naveen Thukral em Cingapura)

tagreuters.com2020binary_LYNXMPEG611WE-BASEIMAGE

To Top