Milho e soja recuam em Chicago com clima menos ameaçador nos EUA
Por Tom Polansek
CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros do milho e da soja negociados em Chicago recuaram nesta terça-feira, com as perspectivas climáticas para a safra dos Estados Unidos aparentando ser menos ameaçadoras do que na véspera, disseram analistas.
Operadores realizaram lucros após os futuros da soja atingirem uma máxima de quatro meses na segunda-feira, apoiados por preocupações de que o tempo quente e seco pudesse afetar os rendimentos da oleaginosa no Meio-Oeste norte-americano.
Agora, chuvas parecem mais prováveis para o final desta semana e para a próxima semana, segundo o Commodity Weather Group.
Os mercados estão prestando muita atenção às previsões do tempo, pois o milho está entrando em um estágio crítico de desenvolvimento nos EUA.
A produtividade é particularmente importante nesta safra, já que o Departamento de Agricultura norte-americano reduziu, na semana passada, as estimativas para a área plantada com o cereal no país.
“A previsão do tempo não parece tão ruim quanto alguns pensavam ser ontem”, disse Tomm Pfitzenmaier, analista da Summit Commodity Brokerage em Iowa.
O contrato mais ativo do milho, para dezembro, fechou em queda de 3,75 centavos de dólar, a 3,5250 dólares por bushel. O vencimento novembro da soja recuou 3,75 centavos, a 9,0250 dólares/bushel.
Contrariando a tendência baixista de milho e soja, o contrato mais ativo do trigo terminou a sessão em alta de 2 centavos, a 4,9525 dólares o bushel. Analistas disseram que alguns operadores fizeram movimentos de compra de trigo e venda de milho na sessão.
(Reportagem de Tom Polansek em Chicago, com reportagem adicional de Michael Hogan em Hamburgo e Colin Packham em Sydney)
((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447745))
REUTERS GA RS