Esporte

Final entre campeões em Lisboa tem vários atrativos

Por Simon Evans

LISBOA (Reuters) – Depois de uma fase de quartas de final emocionante, as reviravoltas pararam nas semifinais da Liga dos Campeões, estabelecendo a final de domingo entre o Bayern de Munique e o Paris Saint-Germain.

O Bayern, cinco vezes vencedor, está de volta à final pela primeira vez desde 2013, depois de encerrar uma sequência de quatro derrotas na fase das semifinais com a confortável vitória de quarta-feira por 3 x 0 sobre o Olympique Lyonnais.

O PSG está no grande jogo pela primeira vez, tendo sofrido para traduzir seu domínio na liga francesa em um verdadeiro desafio na Europa, até que vitórias sobre o clube italiano Atalanta, de virada com gols no final, e diante do alemão RB Leipzig, por 3 x 0, garantiram seu lugar na decisão.

Pela primeira vez desde 1998, a final da Liga dos Campeões contará com duas equipes que entraram na competição como campeãs nacionais, em um retorno aos dias da antiga Copa Europeia, quando apenas os vencedores do título de um país podiam participar.

Enquanto nenhum torcedor estará presente para testemunhar o confronto no Estádio da Luz, casa do Benfica, milhões em todo o mundo irão assistir ao jogo que é o evento esportivo anual mais assistido do mundo.

E há muito interesse para quem está fora da Alemanha e da França.

O ataque do PSG é liderado pelo astro brasileiro Neymar, o empolgante campeão mundial pela França Kylian Mbappé e o astuto argentino Ángel Di María.

“O Paris é uma grande equipe”, disse o treinador do Bayern, Hansi Flick, “Vamos analisar algumas coisas, sabemos que têm jogadores rápidos. Vamos procurar organizar a nossa defesa, mas sabemos que a nossa maior força é colocar os nossos adversários sob pressão.”

O artilheiro do Bayern é o atacante polonês Robert Lewandowski, que lidera a tabela de artilheiros do torneio com 15 gols nesta temporada e marcou 55 vezes em todas as competições.

O lateral-esquerdo do clube, Alphonso Davies, de 19 anos, é outro destaque do torneio. Ele nasceu em um campo de refugiados em Gana antes de se mudar para o Canadá, país que representa na seleção nacional.

(Reportagem de Simon Evans)

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