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Mortes aumentam para 56, falta de energia afeta 300 mil e rodovias bloqueadas superam 180 no Rio Grande do Sul

Chuva Rio Grande do Sul
Força aerea Brasileira

O Rio Grande do Sul enfrenta um dos períodos mais críticos de sua história recente, com uma tragédia climática que intensificou suas proporções devastadoras neste final de semana. Atualmente, o número de vítimas fatais alcançou 56, e há ainda 68 pessoas desaparecidas e 74 feridos, conforme dados atualizados pela Defesa Civil e outras agências estaduais.

A infraestrutura do estado sofreu impactos severos, com 188 trechos de rodovias federais e estaduais bloqueados, prejudicando o tráfego e o acesso a serviços essenciais. Cerca de 300 mil habitantes estão sem energia elétrica, com a concessionária Rio Grande Energia reportando interrupções principalmente em áreas afetadas por alagamentos.

A situação em Porto Alegre é particularmente crítica, com o nível do Guaíba ultrapassando marcas históricas e inundando áreas urbanas. O Aeroporto Salgado Filho teve que suspender suas operações devido ao excesso de chuvas, e a rodoviária local foi inundada, afetando praticamente todas as viagens programadas.

O governador Eduardo Leite destacou a gravidade da situação e confirmou o decreto de estado de calamidade, reconhecido pelo governo federal, o que permite uma mobilização de recursos mais eficaz. Em resposta, o governo federal já despachou 100 integrantes da Força Nacional para auxiliar nas operações de resgate e recuperação.

Meteorologistas apontam que a causa dos temporais é uma combinação de fenômenos climáticos intensificados pelas mudanças globais no clima, incluindo corredores de umidade e bloqueios atmosféricos que resultam em precipitações extremamente elevadas.

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